Nem o fracasso de "Fênix Negra" vai estragar o 2019 de Sophie Turner
X-Men: Fênix Negra foi uma decepção nas bilheterias (e nas críticas), mas isso não muda o fato de que 2019 está sendo um ano e tanto para sua grande estrela, a atriz Sophie Turner. Aos 23 anos, a britânica estreou como protagonista nos cinemas menos de um mês após outro grande evento da cultura pop: o aguardado fim de Game of Thrones, a série que a levou ao estrelato.
Sophie ainda é rosto de duas grandes marcas - a Louis Vuitton e a Wella - e sua vida pessoal também vai bem, obrigada: ela oficializou a união com o cantor e músico Joe Jonas em Las Vegas e prepara outra cerimônia, mais tradicional, na França. Enquanto o grande dia não chega, ela curte sua despedida de solteira pela Europa, acompanhada de várias amigas - incluindo aí Maisie Williams, sua irmã em GoT.
Do inferno ao céu em uma série
Provavelmente, a atriz mal imaginava que era esse o futuro que a esperava quando foi escalada para Thrones dez anos atrás, aos 13 de idade. Como Sansa, uma das filhas de Ned e Catelyn Stark, ela logo se tornou uma das personagens mais comentadas da série, mesmo que nem sempre positivamente. Obcecada com a ideia de ser uma princesa e apaixonada pelo violãozinho Joffrey, a garota logo se tornou alvo da irritação do público. No Brasil, acabou apelidada de "sonsa".

Mas a Sansa que começou a série é bem diferente da Sansa que chegou ao fim de Game of Thrones. Depois de comer o pão que o diabo amassou na mão de outro vilão, Ramsay Bolton, a personagem deu a volta por cima e provou que não só entendia da política dos Sete Reinos como também sabia liderar. Terminou a série - merecidamente -- aclamada aos gritos de "rainha do Norte", para a alegria dos fãs e da própria Sophie.
Nos bastidores da série, a jornada de Sophie também teve seus altos e baixos. Recentemente, ela revelou que chegou a pensar em suicídio em meio à exposição causada pela superprodução da HBO. "As pessoas comentavam sobre meu peso, sobre minha aparência, minhas espinhas. Diziam que eu não era uma boa atriz".
À época, ela encontrou apoio justamente em Maisie, que ao longo dos anos se tornou uma grande amiga. "Demorei para dividir isso com as pessoas. Eu guardava. Só compartilhava com a Maisie, mas ela estava passando pela mesma situação que eu", lembrou a atriz, hoje uma ativista de causas ligadas à saúde mental.
A experiência como Sansa, no entanto, foi incomparável. "É a força dela, a resiliência, que sempre estará comigo. Eu nunca me senti mais empoderada como uma personagem. Eu acho que será assim para o resto da minha vida", disse Sophie à revista Hollywood Reporter.
X-Men
Interpretar uma das protagonistas da série mais comentada dos últimos anos foi o que credenciou Sophie para outra franquia de sucesso: X-Men. Ela estreou como a mutante telepática Jean Grey em Apocalipse, de 2016, e três anos depois viu sua personagem se tornar o centro da saga com "Fênix Negra", que mostra como Jean se vê afetada por uma misteriosa energia cósmica.
Cada filme trouxe uma identificação particular para a atriz. "Em Apocalipse, eu via muito de mim em Jean", disse a atriz em entrevista ao blogueiro do UOL Roberto Sadovski. "Nossas histórias eram um pouco semelhantes, em termos da frustração e incerteza... Jean chegava a essa escola mutante sem saber quem ela era, se ela se encaixava, se sentindo um peixe fora d'água."
Já Fênix Negra possibilitou a Sophie trazer à tona suas próprias experiências com ansiedade e depressão. "Neste filme, eu me identifiquei em um nível mais profundo. Jean está lidando com sua saúde mental e lutando para lidar com os efeitos que isso tem sobre sua família e as pessoas ao redor dela. Definitivamente, isso é uma coisa com a qual eu pude contribuir, por causa do que eu passei. Foi muito interessante, ajudou muito e sou muito grata a essas experiências, porque elas influenciaram a minha atuação".
E o futuro?
Aqueles preocupados com o fracasso de Fênix Negra nas bilheterias podem ficar tranquilos: a imagem de Sophie não vai sair arranhada. "Ela está saindo de uma das personagens mais icônicas da TV para uma das mais icônicas do cinema. Nunca é uma coisa ruim para seu currículo", disse Paul Dergarabedian, analista da ComScore, em entrevista à revista Vanity Fair. "São muitas pessoas de vários países e culturas vendo Sophie Turner além de Sansa Stark, e isso não é pouca coisa. É uma moeda com muito impacto".
Para o futuro próximo, a atriz tem programado dois filmes sobre os quais ainda pouco se sabe: Heavy, um thriller com ares de Bonnie e Clyde, e Broken Soldier, um drama sobre um veterano de guerra que forma uma amizade com uma adolescente.
Não espere vê-la em muitos projetos depois disso, já que a própria Sophie disse que pretende dar um tempo na atuação e tirar umas férias mais do que merecidas, provavelmente ao lado do maridão Joe Jonas. Mas uma coisa é certa: a atriz já é uma das maiores estrelas de Game of Thrones fora da série - e ainda vai dar muito mais o que falar.
13 Comentários
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Nem boa atuação, bem beleza. Ela é, na melhor das hipóteses, mediana. Tem muita mulher mais bonita e melhores atrizes que ela, não dá pra entender porque investiram tanto numa pessoa tão sem sal. O quando se investe errado o prejuízo sempre vem. Já veio no filme, logo a Wella e a Louis Vuitton vão rever q decisão de usá-la na divulgação de seus produtos.
Onde acharam tudo isso dessa mulher? Esse texto ê uma bela ficção, ou foi pago pela citada....