Mistério no Mediterrâneo: Sandler e Aniston na Sessão da Tarde versão Netflix
Projeto de Adam Sandler já disponível na Netflix, "Mistério no Mediterrâneo" é aquele filme perfeito para assistir na Sessão da Tarde: uma comédia divertida, cativante, com atores que você conhece de longa data e que segura o mistério central até o fim.
Quem divide os holofotes no cargo de protagonista é Jennifer Aniston, que já havia trabalhado com Sandler no ótimo "Esposa de Mentirinha" (2011) e que nunca deixa a desejar nas comédias românticas bobinhas.
Desta vez, a dupla é Nick e Audrey Spitz. Ele é um policial que foi reprovado (novamente) na prova para ser detetive e ela trabalha como cabeleireira. Uma viagem para a Europa é marcada às pressas após Sandler brigar com a amada e um mistério à la Agatha Christie entra em cena.
O casal conhece o charmoso Charles Cavendish (Luke Evans) durante o voo e são convidados para um luxuoso iate. Eis que um assassinato acontece e claro que os "americanos", como ficam conhecidos, viram os principais suspeitos de cometer o crime.
"Mistério no Mediterrâneo" é um filme com a "cara" de Sandler, então é de se esperar humor bobo, reviravoltas na trama um tanto quanto esperadas e ele fazendo praticamente o mesmo personagens e expressões que vimos desde "Billy Madison, um Herdeiro Bobalhão" e "Um Maluco no Golfe" a "Os Seis Ridículos".
Ainda assim, sentar no sofá da sala e ligar a Netflix para ver o filme é divertido, resgata uma certa nostalgia do gênero de comédia pastelona e pode pregar algumas peças, mesmo que mínimas, nesta versão alternativa de "Assassinato no Expresso Oriente".
"Lendas do humor"
Esta foi a primeira vez que Luke Evans trabalhou com Sandler e Aniston. O ator define Charles, seu personagem, como uma figura "muito britânica, carismática e misteriosa" e que o filme carrega "uma versão cômica de uma obra da [escritora] Agatha Christie". Mas o que ele vai levar de recordação mesmo é da honra de gravar ao lado da dupla.
"Eles são lendas do humor e muito talentosos no que fazem", disse o ator em entrevista ao UOL. "Às vezes, eu tenho que me beliscar pelas oportunidades que eu tive de trabalhar com pessoas que você cresceu vendo na televisão ou no cinema. E quando vai ver, você está em um filme com eles, é sensacional."
Após ser escalado em "O Hobbit", "Drácula - A História Nunca Contada", "Velozes & Furiosos" e "A Bela e a Fera", Luke já fez de tudo em Hollywood, desde filmes pequenos a grandes blockbusters. Porém, admite que estava com "saudade de fazer uma comédia".
"Eu gosto de trabalhar com estilos diferentes de filmes, é divertido testar suas habilidades em comédias, terror e ação. É muito gratificante ser escalado para vários tipos de filmes e é bom para o público, que entende que eu não sou apenas uma coisa, que posso fazer algo completamente diferente", analisou.
Mesmo com tanta experiência no cinema, Luke afirmou que o papel mais marcante da sua carreira é sem dúvida Gaston, de "A Bela e a Fera". A escalação no filme da Disney que arrecadou mais de US$ 1 bilhão nos cinemas alavancou a carreira dele, mesmo que ele ainda não entenda por que gostam tanto do pretendente chucro de Bela.
"Gaston é um personagem especial para mim, é o papel pelo qual sou o mais reconhecido quando viajo e as pessoas vêm falar para mim que amam o Gaston. E ele não deveria ser amado, mas por alguma razão as pessoas gostam", disse Luke, dando risada.
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