Por que Doris Day, lenda do cinema, não terá funeral nem inscrição na lápide
A atriz e cantora Doris Day, uma das maiores estrelas de Hollywood nos anos 1950 e 1960, que morreu ontem aos 97 anos, exigiu em seu testamento que sua morte não fosse seguida de nenhum tipo de cerimônia ou formalidade. E isso inclui até detalhes de sua lápide.
"Não haverá funeral, memorial nem inscrição na lápide", disse à revista People seu empresário e amigo próximo, Bob Bashara. "Ela não gostava da morte, e ela não poderia estar com seus animais se eles tivessem que ser sacrificados (...) Ela tinha dificuldade em aceitar a morte."
Segundo Bashara, também dirigente da Doris Day Animal Foundation é provável que a resistência à ideia de um funeral tenha a ver a personalidade reservada da artista, que destoava de sua figura artística. "Ela era uma pessoa muito tímida."

Criada dentro do catolicismo, Doris Day aderiu ao movimento da ciência cristã após se casar com o produtor Martin Melcher em 1951. Ela então se afastou da religião quando ele morreu em 1968, mas, segundo o empresário, permaneceu como um "pessoa espiritualizada".
Defensora dos direitos dos animais, Doris criou em 1978 a organização Doris Day Animal Foundation, e fãs que desejam prestar suas homenagens à atriz estão sendo encorajados a visitar a sede da fundação, em Los Angeles.
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