Empresário anuncia festival humanitário pró-Venezuela; Anitta estaria no line-up
O empresário Richard Branson, fundador da Virgin Atlantic, está planejando realizar um festival na fronteira da Venezuela para pressionar o presidente Nicolas Maduro a aceitar que ajuda humanitária entre no país.
"A Venezuela está sofrendo e já foi um dos países mais ricos da América do Sul. E agora está enfrentando a pior crise humanitária do hemisfério sul. Não há comida, o sistema de saúde está desmoronando e milhões estão sentindo esse impacto, muitos são crianças e idosos", diz o empresário no vídeo divulgado nas redes sociais. "Queremos chamar atenção global para levantar fundos essa inaceitável crise".
Ainda segundo o vídeo, o show acontecerá no dia 22 de fevereiro em Cúcuta, na Colômbia. Nas redes sociais, flyers mostram imagens dos artistas que estariam no suposto line-up, como J Balvin, Rudy Mancuso, Luis Fonsi e a brasileira Anitta. Procurada pelo UOL, a assessoria da cantora negou que ela participará do festival.
A agenda de Anitta conta com uma performance no dia anterior ao festival em Miami, nos Estados Unidos. A brasileira se apresentará na cerimônia do prêmio Lo Nuestro, realização do canal latino Univision. Ela concorre nas categorias de revelação, artista social do ano, artista feminina urbana e colaboração urbana.
"Temos que superar esse impasse ou muitos venezuelanos estarão próximos da morte. Nossa meta é levantar US$ 100 milhões em 60 dias e abrir a fronteira venezuelana para conseguir chegarmos naqueles que mais precisam", afirmou.
É justamente em Cúcuta, na fronteira entre Colômbia e Venezuela, que os Estados Unidos estão armazenando comida e remédios na esperança de fazer pressão para a Nicolas Maduro ceda e aceite ajuda estrangeira.
A fronteira entre os dois países tem uma ponte bloqueada e meio à disputa entre o governo de Nicolás Maduro e o opositor Juan Guaidó, que chegou a se autoproclamar presidente do país.
A intensa crise tem feito forçado milhares de venezuelanos a abandonarem o país. Segundo a AFP, em 2018, cerca de 22 mil cidadãos pediram proteção internacional para a União Europeia, o dobro do ano anterior. Antes de 2014, este número girava em torno de 100 solicitações anuais.
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