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Após críticas, Grammy 2019 aumenta número de mulheres entre indicados

12.abr.2015 - St. Vincent mostra seu pop robótico no Coachella - Scott Roth/Invision/AP
12.abr.2015 - St. Vincent mostra seu pop robótico no Coachella Imagem: Scott Roth/Invision/AP

Caio Coletti

Colaboração para o UOL

07/12/2018 13h42

Após a polêmica em torno da baixa representação feminina na lista de indicados e vencedores do Grammy 2018, as indicações reveladas nesta sexta-feira (7), para a edição 2019 do prêmio, mostraram um número maior de mulheres em todas as categorias.

Nas quatro categorias principais (álbum, canção e gravação do ano, além de melhor artista revelação), o número de indicados foi ampliado de cinco para oito, a fim de facilitar a diversificação.

Funcionou em gravação do ano, que não teve nenhuma indicada feminina no ano passado. Desta vez, cinco das oito faixas indicadas são cantadas ou tem participações de mulheres.

Canção do ano também teve cinco mulheres creditadas entre as oito indicações, enquanto as categorias de álbum do ano e melhor artista revelação viram uma dominação feminina ainda maior -- seis dos oito artistas indicados em cada uma são mulheres.

Nos prêmios discriminados por gênero musical, o Grammy também viu um equilíbrio maior entre os sexos. Enquanto mulheres dominam o pop, com a exceção das indicações de Shawn Mendes e seu disco homônimo, a hegemonia dos homens no rock foi quebrada por St. Vincent e seu "Masseduction".

Mais de metade dos indicados nas categorias de R&B são mulheres, enquanto o rap continua dominado por homens -- os votantes se lembraram, no entanto, de reconhecer Cardi B e SZA por seus trabalhos no gênero.

Até mesmo nas categorias técnicas, de produção e engenharia de som, as mulheres tiveram mais força neste ano. Linda Perry está indicada a produtora do ano, enquanto as categorias clássicas reconheceram nomes como Mary Mazurek e Rebekah Wineman.

O Grammy 2019 acontece em 10 de fevereiro.