"Eu e o Universo", da Netflix, é "O Mundo de Beakman" para a nova geração

"Eu e o Universo" ("Brainchild", no original), série que chegou à Netflix no começo do mês, é uma espécie de "O Mundo de Beakman" do terceiro milênio. Sai o cientista malucão de cabelo despenteado e entra a adolescente descolada, mas a essência é a mesma: ensinar ciência para crianças e adolescentes de maneira divertida.
Produzida pelo cantor Pharrell Williams e apresentada pela carismática Sahana Srinivasan, a série tem 13 episódios de vinte e poucos minutos cada. Os temas variam de redes sociais a oceanos, passando pelo espaço, sonhos e criatividade.
Assim como em "O Mundo de Beakman", a edição ágil e a interatividade com o público do lado de cá da telinha atraem a atenção das crianças, sem cansar os adultos. A série também é esperta o suficiente ao usar temas populares.
No episódio sobre germes, o debate rolou em torno da "regra dos cinco segundos", que diz que os germes demoram cinco segundos para atacar a comida que caiu no chão (SPOILER: Não demoram não, mas a comida fica mais contaminada quanto mais tempo ela passa no chão). Achou nojento alguém fazer isso? Um teste mostrou que quase metade das pessoas comeu uma rosquinha que havia acabado de cair no chão.
Os saudosistas talvez sintam falta do clima anárquico de "O Mundo de Beakman" (que teve 79 episódios entre 1992 e 1997 e foi exibido no Brasil pela TV Cultura), já que "O Universo e Eu" não tem nenhum homem com fantasia de rato ou uma viagem esclarecedora em um nariz gigante cheio de meleca. Mas a série da Netflix cumpre bem a sua função: mostrar que o conhecimento é sempre bem divertido.
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