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Titãs revê vídeos dos anos 1980 com Gentili: "Chance de estar chapado era alta"

Titãs no "The Noite" - Gabriel Cardoso/SBT/Divulgação
Titãs no "The Noite" Imagem: Gabriel Cardoso/SBT/Divulgação

Jonathan Pereira

Colaboração para o UOL

14/11/2018 06h39

Tony Bellotto, Sergio Britto e Branco Mello, integrantes do Titãs, falaram sobre o novo trabalho, "Doze Flores Amarelas", e o momento musical no "The Noite" de terça-feira (13). O grupo afirma que, durante os 36 anos de carreira, costuma procurar se entregar a cada álbum. Como nota engraçada ficou o comentário de Bellotto ao rever vídeos antigos da banda.

“É bom sair da zona de conforto. Se não, sua relação com a banda fica burocrática. A gente sempre foi conhecido por fazer coisas ousadas. Se fazemos algo mediano, não acontece nada", diz Bellotto, comentando o novo trabalho.

"É legal porque é em um momento em que as pessoas arriscam muito pouco na música. Fizemos o contrário com 25 músicas”, afirma o guitarrista, revendo vídeos de quando ia ao "Programa Raul Gil", nos anos 80. "As chances de eu estar chapado nessa época eram bem altas", assume.

O projeto da Ópera Rock "Doze Flores Amarelas" demorou três anos para ser escrito e produzido, tornando-se um álbum conceitual dos Titãs. "A gente já fez muita coisa e isso era uma coisa que não tínhamos experimentado", diz Britto. "Não tem uma fórmula de como se faz uma ópera rock. A gente também acabou inventando um formato", analisa Branco, que retornou há pouco à banda após tratar um câncer.