Anitta revela luta contra depressão e explica presença de ex em doc da Netflix
"Vai Anitta", série documental que a cantora estrela na Netflix a partir desta sexta-feira (16), quer mostrar um pouco mais a mulher por trás da figura pública que tem se lançado nas paradas internacionais. E ela traz à tona dois assuntos que Anitta tratou com muita discrição no último ano: a luta contra a depressão e seu relacionamento com Thiago Magalhães, de quem se separou em setembro.
Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira, em São Paulo, Anitta revelou que teve de paralisar as filmagens da série por conta de sua depressão. "A gente teve um gap de quando a gente gravou "Check Mate". Acontece que nesse meio eu tive uma crise depressão muito grande, então a gente tem um vácuo. Era um momento que eu não conseguia gravar, não conseguia ter câmera perto, então a série levou um pouco mais de tempo por conta disso. Fiquei três, quatro meses sem conseguir assimilar. E minha equipe sabe como sou, se eles tocassem sem que eu estivesse em condições de acompanhar, eu não ia ficar feliz. Então todo mundo parou e ficou me esperando voltar ao normal para dar continuidade."
Apesar da pausa, a depressão será tratada nos seis episódios de meia hora da série. "A gente aborda de uma forma um pouquinho superficial, porque na época eu não conseguia filmar. Não é tão aprofundado, mas dou um depoimento explicando um pouquinho do motivo, desde a primeira vez até essa recaída".
"Marido"
Com uma duração que se estende do início do projeto "Check Mate", a primeira investida de Anitta na carreira internacional, até o Carnaval de 2018, "Vai Anitta" tem como um de seus coadjuvantes o empresário Thiago Magalhães, ex-marido da cantora — e foi uma opção de Anitta não editar a participação dele, mesmo com a separação do casal.
"Eu falei que não queria editar nada. Justamente para criar uma curiosidade: 'saiba a razão', 'saiba o que aconteceu'", brincou a cantora. "Até porque eu segui tendo câmeras comigo, já pensando no futuro. Para criar aquela expectativa: 'quer saber o que aconteceu? Não perde a segunda'. Deixei como realmente estava".
Solteira, Anitta liberou ainda mais as câmeras enquanto capta o material para uma possível segunda temporada. "Eu não estava solteira. Eu solteira boto a câmera até no edredom para falar 'bom dia'. Não era só minha vida, então tinha que ter um pouco mais de cuidado. Mesmo a minha família, alguns tios não gostam tanto. Você está lidando com a vida das pessoas ao seu redor. Mas agora, amor, to deixando filmar tudo, é uma loucura."
Não que ela tenha colocado restrições ao trabalho dos cinegrafistas que a acompanharam para a primeira temporada. "Eu sou completamente desapegada de tudo, por mim o cara filma o que ele quiser. Meus esporros também vão estar lá. Eu chorei? Filma. Eu meio que não estabeleci limite nenhum. Mais para o final a galera foi pegando intimidade e entendendo que eu não estava nem, aí. Eu abri as portas."
Anitta, porém, admitiu que gostaria de ter mostrado um pouco mais de sua vida pessoal. "Eu queria ter colocado mais das minhas partes 'Larissa' [nome real da cantora]. Para gerir a minha empresa faço tudo pelo WhatsApp, aí ficava mandando áudios e falava 'bota isso na série, bota'. E falavam, 'calma, tem que pensar no 2, tem que pensar no próximo. A gente tinha o tempo inteiro que fazer de uma forma interessante e que deixasse nas pessoas a vontade de ver um pouquinho mais", disse ela, que está "esperançosa" com a segunda temporada.
Futuro como atriz?
Questionada sobre sua vontade de atuar também como a atriz, Anitta afirmou não estar pronta ainda para o novo trabalho — e contou que recusou uma boa proposta, mas sem revelar se ela seria para trabalhar em um filme policial de Rodrigo Pimentel, famoso por "Tropa de Elite". "Eu recebi no ano passado uma proposta inacreditável, como atriz. Eu fiquei numa dúvida. Nunca pensei que isso pudesse acontecer na minha vida, mas era um convite como atriz, eu teria que ficar em Nova York por meses e ia influenciar na minha vida como cantora. Ia obviamente me colocar num patamar que eu não tinha pensado. Mas não era a hora"
"Eu agradeci o convite. Penso que é melhor subir um degrauzinho de cada vez do que pegar um elevador logo para o último andar se você não sabe como sustentar isso depois", completou. "Por mais que fosse uma oportunidade inacreditável, não é uma coisa que está no meu coração. Adoro produzir, participar, mas atuação não é algo que eu tenho essa confiança. Não era a hora".
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