Barbra Streisand viu o começo de "Nasce Uma Estrela" e gostou "muito"
Barbra Streisand brilhou na versão de "Nasce Uma Estrela" em 1976, mas ainda não conseguiu ver a nova -- pelo menos, até o fim. Em entrevista ao jornal, "The New York Times", a cantora elogiou o pouco que viu do filme estrelado por Bradley Cooper e Lady Gaga, e ainda aproveitou para falar de suas críticas ao presidente americano Donald Trump.
“Eu ainda não vi a versão finalizada. Bradley [também diretor do filme] me mostrou a abertura”, contou a artista. “Fiquei surpresa com o quão semelhante era à minha versão. Amei como ele usou o bar drag, achei que foi novo e interessante. Do que eu vi do filme eu gostei muito”.
“Mulheres fortes são vistas com desconfiança”
Com uma longa carreira na música e no cinema, Streisand disse que nunca teve muitos problemas por ser uma mulher no meio musical. “Depende mais de quantos álbuns você vende, você sabe, seja você homem ou mulher. Isso importa mais na direção. A ideia de [uma mulher] estar no controle não cai bem”.
Ela em seguida disse acreditar que isso foi o que aconteceu com Hilary Clinton, que em 2016 disputou a presidência dos Estados Unidos com Trump.
“Uma mulher de fibra, articulada, experiente, digna, que tinha tudo o que acho que a tornaria uma presidente maravilhosa. Mas isso não parece importar, acho que mulheres poderosas, mulheres fortes, são vistas com desconfiança”.
Álbum politizado
Barbra Streisand lança nesta sexta-feira (2) seu novo álbum, “Walls”, que traz fortes críticas ao presidente americano Donald Trump. E ela afirmou dar muito importância à possibilidade de se expressar por meio de sua arte.
“Eu só posso ser fiel a mim como artista. Se as pessoas gostam disso, ótimo; se não, eles não tem que comprar ou ouvir o álbum. O meu ‘eu’ na vida real é mais importante do que o ‘eu’ artista. Como cidadã, esse é o meu papel”.
Apesar disso, Streisand não tem medo de ofender aos fãs que aprovam o governo Trump. “Isso não faz diferença. Eu me lembro de estar no palco em Washington e perguntar ‘eu estou curiosa, quantos republicanos há na plateia?’, porque todo mundo sabe que eu sou uma Democrata, e muita gente levantou as mãos. Arte e música transcendem a política, acredito. Disse isso para George Bush”.
No momento, são as eleições para o legislativo americano que preocupam a artista. E ela não sabe o que fará se os Democratas não tiverem uma vitória expressiva. “Quero mudar para o Canadá? Eu não seu. Eu estou muito riste por isto que está acontecendo em nosso país. Está me engordando. Eu ouço o que ele [Trump] diz e tenho que ir comer panquecas, e panquecas engordam muito. Mas nós as fazemos com farinhas saudáveis, de amêndoas e de coco”.
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