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Brian May diz que Sacha Baron Cohen "não levava Freddie Mercury a sério"

Brian May e Roger Taylor, do Queen, abraçam o ator Rami Malek, que intepreta Freddie Mercury no filme sobre a trajetória da banda - Jeff Spicer/Getty Images for Twentieth Century Fox
Brian May e Roger Taylor, do Queen, abraçam o ator Rami Malek, que intepreta Freddie Mercury no filme sobre a trajetória da banda Imagem: Jeff Spicer/Getty Images for Twentieth Century Fox

Caio Coletti

Colaboração para o UOL

24/10/2018 14h31

Antes das câmeras rolarem em "Bohemian Rhapsody" com Rami Malek no papel de Freddie Mercury, o filme biográfico passou por várias tentativas frustradas nas mãos de outros astros - o mais comentado deles sendo Sacha Baron Cohen, comediante conhecido por seus personagens como Borat e Bruno.

Falando à "Associated Press" sobre o filme, o guitarrista do Queen, Brian May, revelou o motivo pelo qual a versão estrelada por Cohen nunca saiu do papel. "Aconteceram muitas conversas com Sacha, mas eu acho que ele não levava isso a sério. Ele não levava Freddie a sério o bastante", refletiu.

Sacha Baron Cohen - Dia Dipasupil/Getty Images - Dia Dipasupil/Getty Images
Sacha Baron Cohen foi cotado para viver Freddie Mercury no cinema
Imagem: Dia Dipasupil/Getty Images

Após elogiar Malek por sua interpretação, May ainda disse que não se surpreendeu com a demora para a realização do filme. "É uma estrada longa, mas o que importa é que estamos aqui no final dela", comentou.

Quando Baron Cohen desistiu do projeto, em 2013, a imprensa pintou um quadro diferente do de May. Segundo o "Deadline", o ator queria que o filme se focasse mais na vida pessoal de Mercury e fosse uma versão "para maiores" da trajetória do Queen, enquanto a banda insistia em uma abordagem suavizada.

O resultado final de anos de produção, "Bohemian Rhapsody", acompanha a trajetória do Queen desde sua formação até a lendária apresentação no Live Aid, em 1985. Mercury morreu seis anos depois, devido a complicações da AIDS.

O filme estrelado por Malek chega ao Brasil em 1º de novembro.

8 Comentários

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Rodrigo Mil

A versão desejada por Sasha Baron Cohen seria muito mais instigante e interessante. Uma pena.

CLEIBSOM

Freedie Mercury era uma diva insuportável e tratava seus companheiros de banda como subalternos, além de ser promíscuo e viver em orgias rodeados de homens. Nada disso o tira do posto de um dos melhores vocalistas de todos os tempos, mas uma cinebiografia sem esses fatos torna-se apenas chapa branca. Quem quiser se informar procure saber o que o bigodudo aprontou em suas andanças pelo Brasil, desde ataques insanos de estrelismo como surubas intermináveis...Sacha parece ter razão, pois estão querendo transformar o Freedie em um monge franciscano!