Emicida, Criolo, D2 e mais artistas de hip-hop divulgam manifesto contra Bolsonaro
Um coletivo de artistas do hip-hop divulgou um vídeo na quarta-feira (17) com um manifesto pela democracia, pedindo aos fãs do estilo musical atenção ao segundo turno das eleições presidenciais. O candidato Jair Bolsonaro (PSL) é citado nominalmente, acusado de autoritarismo e de ser um risco para o regime democrático.
O vídeo tem participações de nomes como Emicida, Marcelo D2, Criolo, BNegão, Rael, Rincon Sapiência, Tássia Reis e Rapin Hood, entre outros.
Emicida é quem inicia o vídeo, falando da criação do rap e da cultura do hip-hop, que "nasceram de imigrantes jamaicanos radicados no Bronx, em meio a chineses, latinos e afrodescendentes". Os artistas explicam que o gênero transcende a música e é um instrumento de transformação dos jovens, e ainda expõe racismo e autoritarismo no Brasil.
"Por essa trajetória e por tantas histórias pessoais, é incontestável: o hip-hop sempre teve lado", diz Dexter. O texto apresentado por eles defende que não se vote branco ou nulo, o que poderia ajudar o líder na campanha, Bolsonaro.
"Não viemos aqui para fazer campanha, nem passar pano para corrupção", diz Marcelo D2. Filipe Ret cita diretamente Bolsonaro: "As ideias do Bolsonaro são irresponsáveis e ferem nosso senso crítico e nossa inteligência."
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