Julgamento que fez Ghost perder o anonimato tem derrota de ex-integrantes
No mesmo dia em que lançou um novo clipe para a canção "Dance Macabre", a banda sueca Ghost viu uma longa disputa nos tribunais ser encerrada. Um julgamento de ex-integrantes do grupo contra Tobias Forge, acabou em vitória do último, que é o vocalista, compositor e criador do "teatro macabro" da banda de hard rock/heavy metal.
De acordo com o jornal sueco "Linköping News" - a cidade em que a ação foi movida é Linköping -, a corte local deu decisão em favor de Forge, mais conhecido por viver os personagens Papa Emeritus (em três versões) e agora o personagem Cardinal Copia, quando está no palco.
Tanto ele, quanto os outros integrantes costumam ter a identidade escondida, o que foi prejudicado quando seus nomes apareceram no processo.
Tobias Forge, que fundou a banda há oito anos, foi processado pelos ex-membros Simon So?derberg (2010- 2016), Mauro Rubino (2011-2016), Henrik Palm (2015-2016) e Martin Hjertstedt (2014-2016). Eles o acusavam de tomar parte dos pagamentos que lhes seriam de direito.
De acordo com a decisão, os integrantes, que se apresentavam com o nome de "Nameless Ghouls" - algo como monstrons sem nome, numa tradução livre -, tinham um acordo existente, e ele foi respeitado. Forge alegou que eles sempre foram músicos contratados e tinham salários fixos para exercer suas funções no palco e em estúdio.
A decisão ainda obriga os quatro ex-integrantes a pagarem as despesas legais do processo. Forge pediu a eles US$ 225 mil, mas foi acordado o valor de US$ 146 mil.
Söderberg, Rubinho, Palm e Hjertstedt tem três semanas para apelarem do resultado.
O Ghost vem colhendo frutos de seu maior lançamento, o álbum "Prequelle", lançado este ano, que chegou ao sexto lugar nas paradas da Billboard.
Nesta terça-feira, foi lançado um novo clipe - cheio de sangue, danças sensuais e mensagens nas entrelinhas moldando o conceito de "Prequelle". Assista a "Dance Macabre":
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