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Nicolas Cage diz que fica "autodestrutivo" quando está sem trabalhar

O ator americano Nicolas Cage - Getty Images
O ator americano Nicolas Cage Imagem: Getty Images

Osmar Portilho

Do UOL, em São Paulo

01/10/2018 10h43

Nicolas Cage é um dos artistas mais prolíficos de Hollywood: só em 2018, são sete títulos que o creditam como ator ou dublador. E isso tem uma explicação, de acordo com uma entrevista que o ator deu para o The Guardian. Aos 54 anos e com uma carreira pra lá de consolidada em Hollywood, ele afirma que possui uma tendência de ser "autodestrutivo" quando não está trabalhando.

"Se eu não tiver um lugar para ir de manhã ou um trabalho a ser feito eu posso ser muito autodestrutivo. Eu vou sentar em algum lugar, pedir duas garrafas de vinho e 'dissolver'. Eu não quero ser essa pessoa. Então eu preciso trabalhar", explicou na entrevista, no mesmo período onde memorizava falas de três filmes que estão em produção.

Nicolas Cage também já ficou conhecido por frequentar páginas dos tabloides com escândalos por uma vida desregrada e abuso de substâncias. Ele ainda disse "ter entrado nos eixos" por causa de seus filhos, Weston, hoje com 27 anos, e Kal-El, de 13. "Eu certamente tenho uma ética ao trabalhar. Eu sou o primeiro a chegar e o último a ir embora. Agradeço meus filhos por isso. Quando se é pai, você não pode se comportar de certas maneiras".

Sai Coppola, entra Cage

O ator ainda falou sobre seu tio, o diretor Francis Ford Coppola e a admiração que tinha por ele na infância. "Eu tinha muito respeito e sempre queria a aprovação dele. Eu amava ver como ele adorava sua vida".

No entanto, quando começou a atuar durante a adolescência, Nicolas abandonou o sobrenome da família para evitar qualquer acusação de favorecimento por ser sobrinho de um cineasta renomado. Diferente de seu amigo próximo, Charlie Sheen, que nasceu como Carlos Estevez e mudou seu nome em referência ao pai, Martin Sheen.

"Isso é algo impressionante, não é? Charlie é um grande ator. Ele roubou a cena naquele filme do Ferris Bueller em dois minutos. Ele é alguém que eu sempre admirei ele e achei fascinante que ele pegou o sobrenome do pai e seu irmão Emilio ficou com Estevez. Bom, certamente funcionou bem para o Charlie", brincou.