Ex-Anjinho Robinson Monteiro revela que tentativa de emagrecer quase o matou
Robinson Monteiro, que ficou famoso em 2001 como o "Anjinho" revelado entre os calouros do "Programa Raul Gil", falou sobre sua volta para o gospel, os problemas de saúde que quase o levaram à morte ao tentar emagrecer e os rumores de que seria gay, no "Superpop" de segunda-feira (24).
"Desde que comecei no mercado musical, no Raul Gil, comecei a me automedicar por causa da aparência. Já perguntaram: 'quantos meses você precisa para emagrecer e tirar foto para a capa do CD?'. Tomava três comprimidos de manhã, três meio-dia, três à noite", recorda.
O corpo não aguentou. "Não sabia que estava acabando com minha saúde. Tremia no meio das canções, achava que estava emocionado. Até que um dia, voltando de um show, perdi os movimentos. Saí de casa amarrado em uma maca direto para a UTI. Meu pulmão fechou, eu não sobreviveria, o diagnóstico é que eu morreria aquela madrugada. Um milagre eu estar aqui".
Carreira
Apesar de ter vendido 1,5 milhão de cópias, ele explica o rompimento com a gravadora para seguir no gospel. "Eu fui gerado para cantar canções que falem de Jesus, que tenham uma mensagem de fé. Quando assinei contrato com a gravadora, sempre me trataram com respeito, mas eu me sentia um patinho fora da lagoa em ambientes que as pessoas queriam ouvir músicas de amor. Uma vez fiz um show em uma casa noturna, estava tudo perfeito e eu achava que destoava", explica.
Foi então que tomou a decisão. "Foi um baque para empresários e para a indústria musical. Já tinha comprado a casa para minha mãe, conquistado meu patrimônio. Eu fiquei mais calmo, desacelerei. Me cobravam muito, o cabelo, a roupa, o linguajar, não tinha vontade própria. Eu era escravo de uma imagem. Alguns fãs não aceitaram, até hoje tem a hashtag #VoltaAnjinho. Um dia as pessoas vão entender a minha escolha".
Fake News
Robinson comenta ainda notícias falsas que saíram a seu respeito. "Já tive vários problemas de saúde por causa do medo, ansiedade, e me mataram várias vezes. Uma delas, quando falaram que eu tinha morrido, eu tomava café na minha mãe. Meu pai entrou em casa chorando acreditando que eu tinha sofrido um acidente".
Casado e pai de três filhos, sua sexualidade também foi colocada em dúvida, sendo apontado por sites gospel como "ex-gay". "Não tem uma página dobrada da minha vida que ninguém possa ler, não tenho segredo. A maioria das vezes eu não rebato. Acham que ser arrumadinho, educado, é ser gay. Não tenho nada contra homossexual, eu não sou. E se eu fosse, ia somar o quê?", questiona.
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