Mr. Catra terá dois velórios, um em Guarulhos e outro no Rio de Janeiro
O funkeiro Mr. Catra, que morreu neste domingo (9) após lutar contra um câncer no estômago, terá dois velórios. O primeiro acontecerá na madrugada de domingo para segunda, a partir da 1h, na sede do Aespe (Atendimento Especial ao Esquife), em Guarulhos, na Grande São Paulo. Entretanto, será restrito para familiares.
Na segunda-feira, o corpo do funkeiro será levado para o Rio de Janeiro, onde será realizado mais um velório em local não divulgado, mas aberto ao público.
Catra estava internado no Hospital do Coração (HCor), que divulgou em boletim a causa da morte do cantor: falência múltipla de órgãos decorrente do câncer gástrico. Ele deixa três mulheres e 32 filhos.
"Com enorme pesar comunicamos o falecimento do amigo e cliente Wagner Domingues Costa, o Mr. Catra, que nos deixou na tarde deste domingo, 09, em decorrência de um câncer gástrico. O cantor e compositor estava internado no Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, e já vinha lutando contra a doença. A informação foi dada à família pelo cirurgião oncológico, Dr. Ricardo Motta, por volta das 15h20. Catra deixou três esposas e 32 filhos. Neste momento de sofrimento agradecemos o carinho, cuidado e compreensão dos amigos da imprensa e pedimos, gentilmente, para que respeitem o momento de tristeza da família", informou a assessoria do cantor.
Mr. Catra nasceu como Wagner Domingues Costa no Rio de Janeiro em 5 de novembro de 1968. Formado em direito, mas sem nunca ter exercido a profissão, ele começou a fazer sucesso nos anos 80 com a banda de rock O Beco. Mas foi no funk proibidão que ele se encontrou a partir dos anos 90.
O seu primeiro disco foi "O Bonde dos Justos", de 1994, que emplacou o hit "Vida na Cadeia". Nos anos 2000, foi indiciado por apologia ao crime por causa da letra de "Cachorro", um dos seus maiores sucessos. Também partiu para a paródia, com músicas como "Adultério", que zoava o sucesso "Tédio" de Biquíni Cavadão.
Mr. Catra, que além do português falava outros quatro idiomas (francês, inglês, hebraico e alemão), revelou no final de 2017 que tinha câncer no estômago.
"Na hora é impactante. O primeiro baque, se você não estiver preparado psicologicamente, é fogo. Reuni todo mundo [da família] e falei: 'não se preocupem'. Não pensei em morrer em nenhum momento", disse, alguns meses depois, em entrevista ao "Programa do Porchat".
O cantor acreditava que tinha ficado doente por causa do que chamava de "maus hábitos da vida": falta de descanso, noites sem dormir e péssima alimentação. Mas, apesar da gravidade da situação, nunca deixou de confiar na cura.
Uma de suas últimas aparições aconteceu no Dia dos Pais, quando postou no Instagram uma foto cercado por seus filhos.
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