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Roubados há 13 anos, sapatos de Dorothy em "Mágico de Oz" são achados por FBI

Sapatinhos usados por Judy Garland em "O Mágico de Oz" (1939), que foram roubados - Ed Zurga/AP
Sapatinhos usados por Judy Garland em "O Mágico de Oz" (1939), que foram roubados Imagem: Ed Zurga/AP

Caio Coletti

Colaboração para o UOL

04/09/2018 10h56

Treze anos atrás, os famosos sapatinhos vermelhos usados pela protagonista Dorothy no filme de "O Mágico de Oz" foram roubados de uma exposição no Judy Garland Museum, em Grand Rapids, nos EUA. Nesta terça-feira (4), o FBI anunciou que finalmente encontrou a valiosa relíquia.

Segundo a "Entertainment Weekly", a agência federal não quis revelar mais detalhes da apreensão dos sapatinhos por enquanto, marcando uma coletiva de imprensa para a tarde de hoje a fim de esclarecer o caso.

Na época do roubo, o caso chamou a atenção também pela falta de pistas deixadas pelos ladrões, que evitaram as câmeras de segurança do local e foram cuidadosos para não deixar impressões digitais. A única coisa que ficou para trás na caixa de vidro onde os sapatos eram exibidos foi uma única lantejoula vermelha.

Anos depois do roubo, ocorrido em 2005, a polícia anunciou uma recompensa de US$ 1 milhão para quem tivesse pistas sobre o paradeiro dos sapatinhos vermelhos. Dúzias de ligações foram recebidas pelos investigadores após o anúncio, mas nenhuma levou a algo concreto.

Os sapatinhos eram propriedade de um colecionador particular, Michael Shaw, que os alugava para o Judy Garland Museum e doava os milhares de dólares que cobrava da instituição para caridades diversas. Desde o roubo, alguns observadores do caso suspeitavam que o próprio Shaw tivesse armado o assalto, a fim de receber o dinheiro do seguro - em torno de US$ 800.000.

Durante a produção de "O Mágico de Oz", Garland usou quatro pares diferentes dos sapatinhos vermelhos. Além do par desaparecido, há um sob a custódia do Smithsonian Museum, também nos EUA. Outro foi comprado por Leonardo DiCaprio e Steven Spielberg - a dupla doou a relíquia para a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que deve abrir um museu em 2019.