Topo

Erramos: Diretor grego Costa-Gavras não morreu

O diretor grego Costa-Gavras fala após a transmissão de seu filme "Le Capital" no  festival San Sebastián, na Espanha (27/9/12) - Rafa Rivas/AFP
O diretor grego Costa-Gavras fala após a transmissão de seu filme "Le Capital" no festival San Sebastián, na Espanha (27/9/12) Imagem: Rafa Rivas/AFP

Do UOL, em São Paulo

30/08/2018 11h19

Diferentemente do que foi divulgado pela agência de notícias AP e reproduzido por outros veículos de comunicação, entre eles o UOL, o diretor grego Costa-Gavras, do clássico "Z", não morreu nesta quinta-feira aos 85 anos.

A AP divulgou a morte de Costa-Gavras baseando-se em uma declaração no Twitter do ministro da Cultura da Grécia. Uma hora após a divulgação da notícia a agência reconheceu que a conta era falsa.

"Gavras está vivo e conversou com a televisão grega nesta quinta", informou a AP em sua correção.

Nascido em Iraia, na Grécia, em 1933, Gravas é um dos diretores mais importantes da Europa. Ele ficou conhecido por filmes com elementos que falavam de política, como "Z", uma crítica à ditadura que estava instaurada na Grécia naquele momento.

Costa-Gavras ganhou um Oscar em 1983, pelo roteiro de "Desaparecido: Um Grande Mistério", e recebeu outras duas indicações (como diretor e roteirista) por "Z", que também venceu a categoria de melhor filme estrangeiro em 1970.

Conhecido por seus temas políticos, Costa-Gavras assinou também filmes como "Estado de Sítio" (1972) e "Um Homem, Uma Mulher, Uma Noite" (1979), ambos estrelados pelo amigo Yves Montand. "O Quarto Poder" (1997), com Dustin Hoffman e John Travolta no elenco, e "Amém" (2002), que retrata um oficial nazista que tenta impedir o Holocausto com a ajuda da igreja católica, fazem parte da fase final de sua carreira.

O último filme dirigido por Costa-Gavras foi "O Capital" (2012), estrelado por Gabriel Byrne, que aborda a crise econômica mundial com a história de um executivo europeu que luta contra a aquisição de seu banco por uma empresa americana.