Demitido pela Disney, James Gunn lançará filme de terror em novembro de 2018
James Gunn vai lançar um filme de terror "surpresa" pela Sony Pictures ainda neste ano. As informações são do "Screenrant".
A Screen Gems, divisão da Sony, divulgou que um filme ainda sem título oficial do cineasta será lançado em 30 de novembro. Segundo o anúncio do estúdio, tudo leva a crer que projeto já esteja finalizado, ou seja, ele foi filmado em segredo antes mesmo da polêmica sobre Gunn.
A ideia, segundo especula o "Screnrant", era que o projeto fosse anunciado durante o painel do estúdio na San Diego Comic-Con deste ano, mas foi retirado de última hora após a Disney anunciar, algumas horas antes do evento, a demissão do cineasta de "Guardiões da Galáxia, Vol. 3".
Logo em seguida, boatos indicavam que Gunn estava trabalhando em uma adaptação aos cinemas do mangá japonês "Berseck". Outros falavam que "Bloodborne", game exclusivo para o Playstation 4, seria adaptado pelo diretor.
Não há mais informações sobre roteiro e elenco do filme.
Demissão definitiva
Na última semana, mesmo recebendo o apoio do elenco da franquia "Guardiões", James Gunn foi definitivamente afastado pela Disney. O diretor virou alvo de polêmica quando tuítes antigos com comentários sobre pedofilia foram descobertos.
De acordo com a "Variety", houve uma reunião entre James Gunn e o comandante dos estúdios Disney, Alan Horn. O encontro foi pedido insistentemente pela equipe de Gunn, mas foi aceito por Horn apenas para "esclarecer as coisas". Assim, a decisão foi mantida, com a manutenção do afastamento do diretor de "Guardiões da Galáxia Vol. 3".
Ainda segundo a "Variety", o presidente da Marvel, Kevin Feige, não foi encontrado para comentar a decisão. Durante este mês de embate, ele tentou reintegrar Gunn, mas afirmou que respeitaria integralmente a decisão final da Disney.
Agora, Marvel e Disney voltarão a se reunir em busca de um novo diretor para a sequência dos super-heróis.
Desde que o caso explodiu, Gunn recebeu muito apoio de atores do filme. Chris Pratt, Dave Bautista e Zoe Saldana foram alguns dos que falaram abertamente sobre a revolta com o afastamento do diretor. Uma das alegações é que os tuítes foram revelados por um grupo de extrema-direita e que a decisão contra Gunn só lhes fortalece.
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