Duda Nagle conta como usou efeitos especiais para ganhar papel em "(Des)Encontros"
Duda Nagle foi uma das principais estrelas da segunda temporada de “(Des)Encontros”, cujo final foi exibido no canal Sony na última segunda-feira (13). E o papel de Gus, um "digital influencer autocentrado", como o próprio ator define, veio após um teste nada convencional feito por ele.
No primeiro teste que fez sozinho em casa, Duda abusou de alguns efeitos especiais caseiros. “Botei o iPad como teleprompter, com texto, e gravei com a câmera; coloquei um Targifor C [comprimido efervescente de vitamina C] em uma taça de champanhe”, contou ao UOL.
“Fiz de sacanagem, porque sabia que era uma comédia romântica. Resolvi brincar, botei som ambiente, pessoas falando, sonorizei. Falei: ‘Ninguém vai me chamar’. Aí passou um tempo e chamaram”.
O personagem apareceu logo no primeiro episódio da série como um ex-namorado babaca de Elisa (Chris Ubach), um blogueiro fitness mais interessado em manter as aparências nas redes sociais do que em investir no relacionamento propriamente dito. Numa linguagem mais direta: um "boy lixo".
"Hoje em dia você vai mexendo nas redes sociais e descobre um cara que você nunca viu na vida e tem milhões de seguidores. E aí ele vive espetacularizando o nada, porque tem muito isso hoje em dia”, disse Duda.
“(Des)Encontros” é a segunda série do ator só em 2018. Ele estreou também “Rio Heroes”, da Fox, e aprovou o formato, após anos trabalhando em novelas como “Malhação”, “América” e “Cúmplices de um Resgate”.
“Hoje em dia o mercado abriu muito, ficou muito rico. Você pode assistir coisas pelo celular, pelo computador, TV aberta, TV paga, é muita oferta. Acho que está todo mundo meio perdido nesse processo de transição na comunicação e no show business, então eu estou muito feliz de poder brincar em todas as áreas, porque sou o maior entusiasta dessas tecnologias, dos novos formatos. Eu assisto muito mais coisas pela internet do que pela TV; até o conteúdo da TV, eu assisto no aplicativo”.
Duda deve começar ainda neste mês a trabalhar na segunda temporada de “Rio Heroes”, cuja repercussão ainda o surpreende – a série estreou primeiro na plataforma de streaming da Fox antes de chegar à TV. “As pessoas não assistem todas ao mesmo tempo. Essa é uma experiência nova para mim. Foi uma estreia em várias plataformas, e até hoje encontro pessoas que acabaram de assistir e aí recebo um feedback do nada, inesperado, quando eu estou em táxi, no Uber, ou com um professor de artes marciais”.
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