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Duda Nagle conta como usou efeitos especiais para ganhar papel em "(Des)Encontros"

Duda Nagle é Gus em "(Des)Encontros", do canal Sony - Divulgação
Duda Nagle é Gus em "(Des)Encontros", do canal Sony
Imagem: Divulgação

Beatriz Amendola

Do UOL, em São Paulo

20/08/2018 04h00

Duda Nagle foi uma das principais estrelas da segunda temporada de “(Des)Encontros”, cujo final foi exibido no canal Sony na última segunda-feira (13). E o papel de Gus, um "digital influencer autocentrado", como o próprio ator define, veio após um teste nada convencional feito por ele.

No primeiro teste que fez sozinho em casa, Duda abusou de alguns efeitos especiais caseiros. “Botei o iPad como teleprompter, com texto, e gravei com a câmera; coloquei um Targifor C [comprimido efervescente de vitamina C] em uma taça de champanhe”, contou ao UOL.

“Fiz de sacanagem, porque sabia que era uma comédia romântica. Resolvi brincar, botei som ambiente, pessoas falando, sonorizei. Falei: ‘Ninguém vai me chamar’. Aí passou um tempo e chamaram”.

Duda Nagle e Chris Ubach nos bastidores de "(Des)Encontros" - Reprodução/Instagram/dudanagle - Reprodução/Instagram/dudanagle
Duda Nagle e Chris Ubach nos bastidores de "(Des)Encontros"
Imagem: Reprodução/Instagram/dudanagle

O personagem apareceu logo no primeiro episódio da série como um ex-namorado babaca de Elisa (Chris Ubach), um blogueiro fitness mais interessado em manter as aparências nas redes sociais do que em investir no relacionamento propriamente dito. Numa linguagem mais direta: um "boy lixo".

"Hoje em dia você vai mexendo nas redes sociais e descobre um cara que você nunca viu na vida e tem milhões de seguidores. E aí ele vive espetacularizando o nada, porque tem muito isso hoje em dia”, disse Duda.

“(Des)Encontros” é a segunda série do ator só em 2018. Ele estreou também “Rio Heroes”, da Fox, e aprovou o formato, após anos trabalhando em novelas como “Malhação”, “América” e “Cúmplices de um Resgate”.

“Hoje em dia o mercado abriu muito, ficou muito rico. Você pode assistir coisas pelo celular, pelo computador, TV aberta, TV paga, é muita oferta. Acho que está todo mundo meio perdido nesse processo de transição na comunicação e no show business, então eu estou muito feliz de poder brincar em todas as áreas, porque sou o maior entusiasta dessas tecnologias, dos novos formatos. Eu assisto muito mais coisas pela internet do que pela TV; até o conteúdo da TV, eu assisto no aplicativo”.

Duda deve começar ainda neste mês a trabalhar na segunda temporada de “Rio Heroes”, cuja repercussão ainda o surpreende – a série estreou primeiro na plataforma de streaming da Fox antes de chegar à TV. “As pessoas não assistem todas ao mesmo tempo. Essa é uma experiência nova para mim. Foi uma estreia em várias plataformas, e até hoje encontro pessoas que acabaram de assistir e aí recebo um feedback do nada, inesperado, quando eu estou em táxi, no Uber, ou com um professor de artes marciais”.