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Mulheres vão salvar o mercado da guitarra, diz chefe da Fender

26.set.2015 - Cara Delevingne toca guitarra Fender em camarote do Rock in Rio - AgNews
26.set.2015 - Cara Delevingne toca guitarra Fender em camarote do Rock in Rio Imagem: AgNews

Caio Coletti

Colaboração para o UOL

06/08/2018 10h36

Segundo Justin Norvell, um dos chefes da Fender, o aumento do número de mulheres tocando guitarra será o principal fator na"salvação" do mercado de venda do instrumento musical.

"Na verdade, o mercado da guitarra cresceu nos últimos dois anos, e deve continuar assim, principalmente porque há muito mais mulheres tocando guitarra. Muitas vezes há menos guitarristas solo ou bandas focadas dessa forma, mas a guitarra está mais forte do que nunca", disse Norvell ao "Australian Musician".

O executivo ainda destacou a versatilidade do instrumento, presente em diversos estilos musicais. "Há uma empolgação sobre a guitarra acontecendo na indústria e [a Fender] adora isso. Parte do conteúdo que criamos para ajudar a lançar novos modelos está focado em algumas dessas bandas mais novas, esses estilos mais novos e coisas que mostram como a música pode continuar evoluindo, mas ferramentas como a guitarra permanecem relevantes", relatou.

No Brasil, segundo dados da Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música), a venda do instrumento caiu 78% desde 2012, e a maioria das guitarras vendidas são importadas. Já nos Estados Unidos, a icônica marca de guitarras Gibson pediu ajuda do governo para recuperar suas finanças após vários anos de baixa.

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BigBug

Uma pena que a Fender tenha tornado-se uma rentável empresa mais preocupada com números do que com seus produtos. Foi a busca pelos resultados que levou a Fender a fabricar guitarras baratas que mais parecem um mimo eletrônico feito para diversão e não para a música. Sem falar nos amplificadores que 'imitam' o som de outras marcas concorrentes da Fender. Todos sabem que imitação por melhor que seja não vale nada uma vez que jamais substituirá o original.

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