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Amante de Janis Joplin nega ter culpa na morte da cantora há 48 anos

Cena do filme "Janis: Little Girl Blue" - Divulgação
Cena do filme "Janis: Little Girl Blue" Imagem: Divulgação

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

06/08/2018 09h19

Peggy Caserta, de 77 anos, lançou há 40 anos o livro "Going Down With Janis", no qual falava de seu relacionamento com a cantora Janis Joplin. Nesta semana, em entrevista a Vulture, Peggy relembrou daquele período e negou qualquer culpa na morte da cantora. Ela também negou que tenha sido a responsável por apresentar heroína à artista. A entrevista ocorreu por conta do lançamento nesta semana de outro livro seu, "I Ran Into Some Trouble".

Na entrevista, Peggy não acredita que Janis tenha morrido de overdose. “Ela tropeçou e caiu, tenho certeza disso. Eu não queria entrar naquele quarto, não queria vê-la morta. Mas um policial queria falar comigo e olhei dentro do quarto, ela estava esticada no chão e não é isso que acontece quando você é vítima de uma overdose, você não fica em pé e depois cai reta no chão. Tenho certeza que ela tinha heroína e outras coisas no corpo, mas talvez caso não tivesse usado tudo isso não teria caído”, disse.

Peggy, no entanto, lamenta até hoje o lançamento de "Going Down With Janis". "Eu vendi pelo dinheiro das drogas e vivi 40 anos nas sombras depois disso. Aquele livro escandalizou minha família. Minha mãe e meu pai ficaram devastados. Eu perdi meus amigos (...) Nada de bom veio daquilo", disse.

Embora tenha sido amante de Janis, Peggy não acredita que Janis era gay. "Ela era selvagem. Eu sou gay, tenho uma namorada. Mas Janis jamais faria algo que seus pais não aprovariam, além de cantar. Ela sempre disse que se casaria".