Vencedor do Oscar por "Crash", diretor irá a julgamento por estupro
Paul Haggis, vencedor de dois Oscar por seu filme "Crash - No Limite", terá que enfrentar o tribunal em uma acusação de estupro feita pela publicitária Haleigh Breest. O Juiz Robert Reed, da Suprema Corte de Nova York, decidiu nesta quinta-feira (26) que o pedido dos advogados de Haggis para anular o processo não eram válidos.
Christine Lepera, advogada que representa Haggis no caso, tentou argumentar que a acusadora Breest procurou o time de Haggis para tentar fazer um acordo por seu silêncio no valor de US$ 9 milhões, e que o processo havia causado "transtornos emocionais" no cineasta.
"O que aconteceu não foi uma discussão normal de um acordo financeiro, foi extorsão", disse a advogada, segundo o "The Hollywood Reporter". "Quando você ameaça processar alguém a partir de uma acusação falsa, é revoltante. Todos nós sabemos que o estupro é algo revoltante, mas isso também é".
O Juiz Reed não se convenceu, dizendo que uma decisão a favor de Haggis abriria precedente para qualquer pessoa processada por qualquer motivo alegar ser vítima de "transtorno emocional".
A advogada de Haggis ainda acusou Breest e sua equipe de tentar levar às acusações à público, na imprensa, para que a pressão por uma condenação aumentasse. O juiz mais uma vez desconsiderou o argumento: "Eu li a sua resposta ao processo também. Você fez a mesma coisa, vendendo a sua história para a imprensa. Esse caso se tornou público porque vocês processaram".
A conclusão do Juiz Reed foi que o caso de Haggis deve seguir para julgamento à frente de um júri popular. Por fim, foi permitido que o processo incluísse três outras mulheres, que preferiram se manter anônimas, que também acusam o diretor de estupro. Uma data para o julgamento deve ser definida em breve.
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