Mão boba? Tatá conta como foi apalpar Cauã em "Uma Quase Dupla": "Deu nervoso"
Cauã Reymond e Tatá Werneck formam a dupla mais improvável que você imagina dar certo. Explicando melhor, os protagonistas de “Uma Quase Dupla”, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (19), vieram de escolas de atuação diferentes, vivem personagens que não se bicam no filme e ainda assim a química é evidente.
Em entrevista exclusiva ao UOL (veja acima), os atores contam um pouco mais como construíram a amizade que vamos ver nas telonas e ainda se divertem ao lembrar como foi gravar uma apalpada “sensual” (e mais do que atrapalhada) para o filme.
“A gente falou de fazer a nossa versão [da cena], e eu, que não sou idiota, sugeri ter esse material de trabalho e foi muito legal, porque as pessoas se colocam no meu lugar”, brinca Tatá. O companheiro de cena completa: “Nunca tive tantos likes no Instagram depois disso”.
Mesmo sendo um filme policial, um gênero explorado ao máximo em “Loucademia de Polícia” (1984), “Corra que a Polícia Vem Aí” (1988) e no recente “Anjos da Lei”, a dupla garantiu que eles pensaram em agradar todos os públicos. E para isso foi necessário até cortar algumas cenas mais pesadas, como um "teste" para ver se um pó branco encontrado na cena do crime era realmente cocaína.
"A gente poderia ter levado mais para esse lugar [dos filmes clássicos policiais]", explica Tatá. "Fazer um humor um pouco mais ácido ou fazer uma comédia que se comunicasse com todo mundo", emendou Cauã. "A gente sabe que o cinema brasileiro... É difícil levar o público para o cinema, então é muito legal poder abranger toda a família, você poder sair de casa com seus filhos e se entreter", completou a atriz.
Improvisos
O diretor Marcus Baldini ("Bruna Surfistinha" e "Os Homens São de Marte... E é pra Lá que Eu Vou!") também bateu um papo com o UOL sobre a comédia romântica e, para ele, foi fácil “domar” os estilos diferentes de Tatá e Cauã – além dos improvisos da intérprete de Lucrécia em “Deus Salve o Rei”.
“Tudo o que rolou de improviso foi dentro de um território combinado, esse então eu marcava a cena e eles podiam trabalhar em cima. O importante do processo é que o Cauã entendeu o papel dele, a Tatá entendeu o dela e eles conseguiram se entender também”, disse o cineasta.
Marcus se apoiou em alguns filmes de crimes como “Queime Depois de Ler” (de Ethan e Joel Coen) para tirar ideias para o filme. E foi entre conversas com a equipe que eles escolheram o melhor caminho entre a comédia pastelona e um filmão típico de ação policial.
“Uma Quase Dupla” estreia nos cinemas nesta quinta-feira (19).
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