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Taylor Hawkins defende Grohl e diz que ex-Foo Fighters sucumbiu à pressão

O baterista Taylor Hawkins se empolga durante show do Foo Fighters no Allianz Parque, em São Paulo - Lucas Lima/UOL
O baterista Taylor Hawkins se empolga durante show do Foo Fighters no Allianz Parque, em São Paulo Imagem: Lucas Lima/UOL

Do UOL, em São Paulo

29/06/2018 16h04

Taylor Hawkins, dono das baquetas do Foo Fighters, é um dos bateristas mais seguros do rock atualmente. Mas nem sempre foi assim. O músico deu uma entrevista para o programa Beats 1, de Matt Wilkinson, e falou sobre sua entrada na banda, citando inclusive um atrito que nasceu entre o líder Dave Grohl e William Goldsmith, primeiro baterista do grupo.

No ano passado, Goldsmith deu declarações falando sobre sua saída da banda depois de tocar entre 1995 e 1997. "Eu descobri que ele [Grohl] havia regravado todas as faixas e se livrado de todo o meu trabalho. Mesmo assim ele queria que eu tocasse na banda. Ele era tipo aquele menino que é popular no colégio e é maldoso, mas todo gostam dele", disse o ex-baterista na ocasião.

Sobre essa briga, Hawkins, que se juntou aos Foo Fighters logo na sequência, saiu em defesa de Grohl e citou suas próprias dificuldades em tocar em estúdio.

"Eu não estava nada confortável em tocar bateria no Foo Fighters até chegarmos em 'One by One'. Dave tocou na metade das faixas em 'There Is Nothing Left to Lose'. Eu estava sofrendo porque nunca estive em um estúdio antes. É algo completamente diferente de tocar ao vivo. O microscópio está ligado em você. O primeiro baterista não aguentou a pressão e até hoje culpa o Dave por isso", explicou.

"E, por sinal, Dave nunca demitiu ele. Só para ser claro. Ele saiu. Dave nunca quis demitir ele", completou.