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"Melhor ser reconhecido pelas canções do que pelo corpo", diz Léo Santana

Léo Santana no "The Noite" com Danilo Gentili - Gabriel Cardoso/SBT
Léo Santana no "The Noite" com Danilo Gentili Imagem: Gabriel Cardoso/SBT

Do UOL, em São Paulo

19/06/2018 02h03

Léo Santana falou sobre suas parcerias e o rótulo de símbolo sexual do axé no "The Noite" desta segunda-feira (18). O ex-vocalista do Parangolé, que desde 2014 faz sucesso em carreira solo, conta que ser considerado bonito também traz problemas.

"Isso me incomodava, hoje não mais. Esse lance de ter um porte físico que chama atenção acaba desvirtuando um pouco. Eu tenho músicas legais, canto bem, tenho uma banda incrível e ligavam para o físico, o 'shape'... Isso mudou quando estourou o Baile da Santinha. É muito mais gratificante para o artista ser reconhecido pelas canções do que pelo corpo", afirma.

Depois de lançar recentemente a parceria com Glória Groove em "Arrasta", o cantor comenta o EP “Inovando". "Tivemos a preocupação de não fugir completamente do pagode da Bahia que costumamos fazer. Consegui passear em vários gêneros. É o diferencial da gente, misturar ritmos. Já faz parte do nosso repertório. Mas fazemos um sertanejo totalmente diferente, que é o sertanejo misturado com pagode", analisa.

"Mordida de amor"

O baiano recordou o ataque de uma fã. "Tinha acabado de sair do Troféu Dodô e Osmar, ganhei uns quatro ou cinco, estava me achando o Jay-Z. No meio da imprensa uma fã invadiu e mordeu meu peito. Não sei como consegui segurar os troféus, porque foi uma dor terrível. E ela [dizendo] tipo: 'eu te amo'. Quando entrei no carro e ergui a camisa vi a marca dos dentes certinhos. Foi uma dor tremenda", relembra.