Sequestro, drogas e homicídio: A briga para ficar com um violão de Kurt Cobain
Já rolou de tudo na disputa para ver quem vai ficar com o violão usado por Kurt Cobain no icônico "Unplugged MTV" do Nirvana. Um acusa a ex-sogra de tentativa de homicídio, a outra afirma que entregou o instrumento só para acabar com o divórcio de vez, enquanto um ator de "13 Reasons Why" também entrou no jogo e, no fim, acabou sobrando até para Billy Corgan.
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O assunto ficou mais quente na última semana, quando Isaiah Silva, ex-marido de Frances Bean Cobain (filha de Kurt), entrou na justiça contra a ex-mulher, a antiga sogra Courtney Love, o empresário Sam Lutfi e o ator Ross Butler. O músico alega uma conspiração para tentar matá-lo, e o objetivo dessa violência desenfreada seria colocar as mãos no violão 1959 D-18E Martin, que aparentemente vale milhões e milhões de dólares.
O site "Spin" teve acesso ao processo completo e detalhou algumas histórias interessantes que estão por trás da disputa para ver quem sai com o instrumento que outrora fora do líder do Nirvana. Veja abaixo o lado de Isaiah nesta história.
Frances Cobain lutou contra o vício e o empresário da mãe era o fornecedor
A filha de Kurt contou no começo de 2018 que estava havia dois anos sóbria, mas não entrou em maiores detalhes. Os documentos apontam que a jovem de 25 anos lutou por muito tempo contra o vício em drogas, inclusive passando por um incidente em que teve uma parada cardíaca. Isaiah afirma que a salvou -- na época ainda estavam casados -- graças a uma reanimação cardíaca. O principal fornecedor de drogas para a família era justamente o empresário da mãe, Sam Lutfi, que já havia recebido uma ordem de restrição pela ex-cliente, ninguém menos que Britney Spears.
Sequestro que mais parece um filme de ação
O músico também afirmou que no dia 3 de junho de 2016, Lutfi, Ross e mais um homem invadiram sua casa para tentar roubar o violão. O trio bateu em Isaiah, roubou seu celular e o arrastou para um carro. O que o grupo não contava é que havia alguém na casa, que ligou para a polícia e, por sorte, havia estacionado justamente na única saída possível da casa, bloqueando o caminho. "Em minutos, um helicóptero da polícia de Los Angeles sobrevoava a área e carros também faziam uma ronda nas ruas", descreve o processo. Nenhuma prisão foi feita, mas o empresário de Courtney Love garantiu ao jovem que a família Cobain conseguiria manipular a imprensa, a polícia e até o sistema judicial para que ninguém acreditasse em suas alegações.
Conspiração para parecer suicídio
Outro tópico abordado pela vítima foi uma suposta conspiração que a família Cobain criou para parecer que o ex-marido de Frances era suicida, depressivo, usava drogas e tinha recentemente adquirido uma arma. Isaiah diz que seu celular foi hackeado para mandar mensagens falsas aos amigos sobre um possível suicídio. O músico afirma que nunca apresentou traços para acreditar que tiraria a própria vida e que apenas comprou uma arma em 2012 após um fã "mentalmente instável" do Nirvana invadir sua casa.
Mãe de Kurt acredita que o filho foi assassinado
O que se sabe sobre a morte de Kurt Cobain é que o líder do Nirvana cometeu suicídio em 5 de abril de 1994. Mas Isaiah, que permaneceu na família Cobain entre 2014 e 2016, aponta que a mãe de Kurt, Wendy O'Conner, acredita que o filho foi assassinado pela mulher na época. A senhora de 70 anos disse para Isaiah que estava triste com a própria participação no documentário "Montage of Heck" e aconselhou o jovem músico a ver "Soaked in Bleach", projeto acusado de difamação por Love que dá a entender que a própria mulher orquestrou a morte de Kurt.
O que Billy Corgan faz nisso tudo?
O vocalista do Smashing Pumpkins não é acusado de nada grave, mas é mencionado algumas vezes no processo judicial. Em determinado trecho, Corgan contratou um amigo de Isaiah para um projeto por ordens do empresário Sam Lufti, que queria "ameaçar" o rapaz para tentar tirar alguma informação importante do ex-marido de Frances Cobain.
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