"Temos que ter alguém LGBT pra presidente", defende Daniela Mercury em SP
"A cor dessa cidade sou eu. O canto dessa cidade sou eu". A letra da canção que fez Daniela Mercury estourar de vez no cenário musical há mais de 25 anos ainda possui muito significado para a cantora, que a vê como um hino da diversidade.
Casada com Malu Versoça desde 2013, Daniela mais uma vez tomou o palco em nome da diversidade, apresentando-se no Milkshake Festival, evento voltado ao público LGBTQ+, que ocorreu neste sábado (2), em São Paulo.
Para ela, ainda há chão para percorrer em nome dos direitos da comunidade.
"A gente precisa criminalizar a homofobia, que é algo que ainda não conseguimos de forma clara na lei brasileira, e a gente precisa tirar a transexualidade da lista de doenças", declarou ela antes de começar seu show.
A cantora também defende que a luta precisa passar pelo âmbito legislativo: "A gente precisa de representantes no legislativo. Eu, por exemplo, acho que a gente tem que ter alguém LGBT pra presidente. Eu adoraria. Se não, a gente tem que ter bancadas importantes, com mais gente lutando pelos diretos humanos e por todos direitos da maioria da população brasileira."
Daniela ainda mostra preocupação com a possiblidade de se retirarem direitos já conquistados. "Fizeram tanta coisa nesses últimos dois anos que ficamos com medo de ter pessoas no legislativo que não renham compromisso com a maioria da população e com a diversidade do povo do mundo", afirma.
A cantora também se mostra indignada com os altos índices de violência contra a comunidade LGBT constatados no Brasil: "É algo inaceitável pro nosso país. Inclusive um contrassenso pra um país afetivo, que tem tanta gente diferente. É triste, preocupante e cabe a nós vigiar cotidianamente para que isso não continue a acontecer."
Em seu show, Daniela também chamou a atenção dos políticos e disse que queria Pabllo Vittar como presidente do Brasil.
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