Escritora processa Disney e Pixar por suposto plágio em "Divertida Mente"

A escritora norte-americana Carla J. Masterson entrou na corte federal dos Estados Unidos contra a Disney e a Pixar alegando que os estúdios teriam se baseado em dois de seus livros para o filme "Divertida Mente", vencedor do Oscar de melhor animação em 2016.
Masterson diz que a história é muita parecida com os seus livros infantis "What’s on the Other Side of the Rainbow?" ("O que tem do outro lado do arco-íris?", em tradução literal) e "The Secret of the Golden Mirror" ("O segredo do espelho dourado", em tradução literal).
Ambas as obras "são histórias originais, criativas e artísticas sobre como as crianças se identificam, entendem as razões e gerenciam os efeitos de suas emoções", diz o processo.
“A ideia original, artística e criativa e de Carla J. Masterson em 'What’s on the Other Side of the Rainbow?' e ''The Secret of the Golden Mirror' é descrever as emoções infantis de alegria, medo, tristeza, raiva, diversão, amizade, amor e timidez como personagens que aparecem em todo o livro em diferentes formas e cores", continua o processo.
Em "Divertida Mente", os protagonistas são as emoções da menina Riley: Medo, Tristeza, Alegria, Nojinho e Raiva. Elas comandam o comportamento e as reações da garotinha de dentro de um centro de controle na mente. As emoções são demonstradas com personagens diferentes e bolinhas coloridas.
Ainda de acordo com o documento que está na Justiça, uma versão ilustrada do livro "What's on the Other Side of the Rainbow?" foi distribuída como brinde para participantes das cerimônias do Emmy, em 2010, e do Oscar, em 2011, festas frequentadas por executivos da Disney e Pixar.
A escritora calcula que deixou de ganhar, no mínimo, US$ 75 mil. Já os acusados ganharam mais de US$ 1 bilhão em receita bruta e mais centenas de milhões de dólares em lucro líquido de uma combinação de vendas de ingressos de bilheteria, mídia doméstica, mercadorias e licenciamento. "Divertida Mente" arrecadou US$ 857 milhões nas bilheterias mundiais em 2015, tornando-se o sexto filme de maior bilheteria daquele ano.
A inspiração para "Divertida Mente", segundo o diretor e roteirista Pete Docter, teria sido sua própria filha, que teve uma mudança brusca no comportamento quando completou 11 anos, em 2009.
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