Spotify volta atrás em decisão de remover músicas de artistas por má conduta
Três semanas depois de anunciar que retiraria artistas acusados de má conduta de suas seleções de música, o serviço de streaming Spotify voltou atrás na decisão. A empresa divulgou nesta sexta (1º) um comunicado em seu site oficial explicando que "apesar das boas intenções, a comunicação foi muito vaga, o que gerou preocupação e confusão" dentro da empresa e com os seus parceiros.
A decisão tomada anteriormente não removia totalmente o conteúdo do artista da plataforma, mas apenas de listas feitas sob curadoria. "Artistas ficaram preocupados que alguns erros do passado pudessem ser usados contra eles", diz o comunicado. "Essa não é a função do Spotify. Nós não julgamos, não somos um júri", segue o comunicado.
Em 10 de abril, o Spotify anunciou que removeria músicas de R. Kelly de suas playlists, atendendo um pedido do movimento "Time's Up". O cantor, cujo nome de batismo é Robert Sylvester Kelly, é acusado há anos de abusar sexualmente de mulheres jovens e menores de idade, mas nunca foi condenado.
Em contrapartida, a plataforma reafirmou no novo comunicado que seguirá intolerante ao conteúdo de ódio nas músicas que divulga. "Como fizemos anteriormente, removeremos o conteúdo que violar esse padrão. Não estamos falando de conteúdo ofensivo, explícito ou vulgar - estamos falando de discurso de ódio."
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