Seita sexual de Allison Mack envolvia contrabando humano, dizem promotores
Promotores americanos entraram com uma ação na última sexta (11) afirmando terem apreendido provas concretas de que o culto sexual comando por Allison Mack, que está respondendo judicialmente, envolvia contrabando de seres humanos. As informações são do "Radar Online".
Segundo o site, os documentos chocantes, apresentados em um tribunal federal, explicam em detalhes provas contundentes obtidas contra a atriz e o corréu Keith Raniere depois que investigadores fizeram buscas em suas casas.
De acordo com os advogados, as informações apreendidas são “altamente sensíveis” e apontam para "contrabando humano, ocultação de imigrantes iligais, abuso físico ou mental em direção a um parceiro íntimo” e “perseguição”.
O governo também afirma que as evidências envolvem crimes relacionados ao sexo, como “abuso sexual ou tráfico sexual". De acordo com o "Radar Online", os advogados alertaram seus réus de que os materiais do governo são tão prejudiciais que os documentos precisarão ser redigidos.
"Alguns materiais descobertos incluem discussão de condições físicas e mentais, fotografias e vídeos de vítimas, cartas e vídeos que supostas vítimas forneceram como 'garantias', histórico sexual e conversas sexuais", diz a ação.
Como era a seita sexual
Famoso por atuar na série "Smalville', Allison Mack foi presa no último dia 19 de abril em Nova York apontada como recrutadora de uma seita sexual acusada por tráfico sexual, conspiração e trabalhos forçados. As acusações podem render penas entre 15 anos e prisão perpétua para Allison, que tem 35 anos.
A seita é conhecida por NXIVM (pronuncia-se nexium) e funciona sob uma filosofia que prometia sucesso pleno. Seu idealizador, Keith Raniere, de 57 anos, também foi preso no mês passado. Além de cursos e workshops, a seita tinha um braço mais exclusivo, o DOS, para o qual Allison foi convidada a participar como recrutadora.
De acordo com a revista "Variety", as mulheres selecionadas passavam por um ritual de passagem. Elas eram marcadas na região pélvica com uma caneta de cauterização. As marcas eram as iniciais KR (Keith Raniere) ou AM (Allison Mack). Durante o procedimento, as pessoas da seita geralmente colocavam suas mãos sobre seu peito e diziam frases como: "sinta a dor" e "pense no seu mestre".
Nuas, elas faziam um voto de lealdade ao seu guru. Sua submissão era reforçada com fotos nuas que eram guardadas pelo grupo. Clique aqui e veja mais detalhes do caso.
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