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Biografia do Queen é criticada por ignorar sexualidade de Freddie Mercury

Rami Malek como Freddie Mercury em "Bohemian Rhapsody" - Reprodução
Rami Malek como Freddie Mercury em "Bohemian Rhapsody" Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

15/05/2018 21h37

"Bohemian Rhapsody", a biografia da banda Queen protagonizada por Remi Malek, ganhou o primeiro trailer nesta terça-feira (15) e vem dividindo opiniões, principalmente por ignorar (por enquanto) a sexualidade de Freddie Mercury.

Bryan Fuller, produtor de "Star Trek: Discovery" e "Hannibal", apontou que o vídeo apresenta o vocalista do icônico grupo inglês flertando com mulheres e que a descrição oficial cita apenas que ele lidou com uma "doença com risco de vida". "Querida 20th  Century  Fox... Sim, foi uma doença com risco de vida, mas mais especificamente era AIDS. Por ter feito sexo gay com homens".

Outros fãs da banda também indicaram que o filme "escondeu" o tema nas primeiras cenas apresentadas. "Estou muito animada com a biografia do Queen, mas eu juro a Deus que, se eles apagarem a bissexualidade dele, vou fazer um protesto. O homem morreu de AIDS", escreveu uma mulher.

"Por que eles ignoraram a epidemia de AIDS e a sexualidade de Mercury quando é justamente uma biografia sobre ele?", concordou outra.

No Twitter, um homem acrescentou. "A epidemia de AIDS foi uma grande parte da história LGBTQ e omitir este fato em uma biografia de uma lenda LGBTQ que morreu por isso é desrespeitoso e desonesto. Não é porque você não mostrou que não aconteceu. Nós não esqueceremos".