"Não me arrependo", diz fundador da Netflix que deixou a empresa antes do boom
No Brasil para palestrar no evento VTex Day, voltado para empresários de e-commerce, o co-fundador e primeiro presidente da Netflix, Marc Randolph, disse não ter arrependimentos por ter deixado a empresa em 2002, antes de ela se tornar a gigante que é hoje.
"Eu não tenho arrependimentos. A coisa mais difícil para um empreendedor é reconhecer que a empresa não precisa de você. Chegou um momento em que outras pessoas eram melhores do que eu para tocar a Netflix", ele disse durante uma entrevista coletiva. "É preciso saber dizer adeus. O nosso trabalho, às vezes, é dizer adeus".
O empresário, no entanto, afirmou que seu trabalho é construir empresas novas. "Sou feliz lidando com jovens empreendedores e fazendo as empresas deles crescerem. Não sou bom em empresas grandes. Sei que Reed Hastings [que cofundou a Netflix com ele e atual CEO] está muito feliz por estar lá. E eu sou feliz por estar onde estou".
Mais cedo, Randolph tinha feito uma palestra para cerca de 7 mil pessoas no salão principal do evento. Por lá, ele deu dica de empreendedorismo e sobre como a Netflix enxergou logo que foi fundada que seu negócio seria o streaming.
"A sacada de um empreendedor é saber o que o nosso cliente vai querer no futuro. Eu conheço o DNA da Netflix e lá no início a gente já sabia que o futuro seria o streaming. Só não tínhamos a tecnologia para isso. Então garantimos que entregaríamos para os clientes os melhores filmes em DVD".
Embora não esteja mais na Netflix, Randolph disse que para a empresa continuar relevante, ela não pode se esquecer de que sua missão é levar o conteúdo até o público. "Hoje, todo mundo faz conteúdo, mas é fundamental que o conteúdo continue chegando até o público. É isso que a Netflix faz".
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