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Máfia, unicórnio e Papai Noel louco: veja a série mais esquisita da Netflix

Christopher Meloni contracena com um unicórnio imaginário em "Happy!" - Divulgação
Christopher Meloni contracena com um unicórnio imaginário em "Happy!"
Imagem: Divulgação

Lello Lopes

Do UOL, em São Paulo

12/05/2018 04h00

A Netflix tem muita série esquisita (“Santa Clarita Diet” está aí para provar), mas nenhuma se compara a “Happy!”(“Feliz!”), que entrou no catálogo do serviço de streaming no mês passado.

A série, exibida originalmente pelo SyFy no final de 2017, mistura um ex-policial bêbado, um Papai Noel psicopata, um unicórnio falante imaginário e fetichistas que adoram transar vestidos de animais, em uma trama envolvendo a máfia e o submundo das celebridades. Tudo isso regado a muito sangue, com pitadas de sobrenatural.

A história é baseada na HQ criada pelo quadrinista escocês Grant Morrison, que também é o roteirista e responsável pela série. Na trama, Nick Sax (Christopher Meloni, mais conhecido por seu papel como o policial Elliot Stabler em “Law & Order: Special Victims Unity”) é um ex-policial que, após ser chutado da corporação, vira um matador de aluguel, bêbado e com problemas cardíacos.

Às vésperas do Natal, ele é contratado para matar os herdeiros de uma família de mafiosos. Enquanto isso, uma garotinha (Bryce Lorenzo) é sequestrada por um Papai Noel psicopata (Joseph D. Reitman). As histórias se unem quando a menina manda o seu amigo imaginário, o unicórnio azul Happy (a voz de Patton Oswald) procurar Nick, que é seu pai, para salvá-la.

“Happy!” funciona na interação do ex-policial bagaceiro e depressivo com o alegre e ingênuo unicórnio. Meloni entrega um personagem no limite do caricato, sem medo de cair no ridículo. Mas a sequência de situações bizarras logo cansa e o excesso de subtramas que se desenvolvem apenas parcialmente deixa os oito episódios da série extremamente arrastados.

O final aberto para o aprofundamento de uma história sobrenatural indica que a segunda temporada, já confirmada, mas ainda sem data de estreia, tende a ser ainda mais esquisita.