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Baterista do Rage Against the Machine conta como quase tocou no Pearl Jam

Brad Wilk já tocou com Rage Against the Machine e Audioslave - Mauro Pimentel/UOL
Brad Wilk já tocou com Rage Against the Machine e Audioslave Imagem: Mauro Pimentel/UOL

Do UOL, em São Paulo

02/05/2018 13h52

O ano era 1991 e Brad Wilk tinha apenas 23 anos quando o telefone tocou. Era simplesmente Eddie Vedder, vocalista do Pearl  Jam ainda em ascensão. O grupo de Seattle estava na Inglaterra mixando  seu primeiro álbum, "Ten", e precisava de um novo baterista.

"Eu recebo uma ligação do Eddie [Vedder] e ele diz 'perdemos nosso baterista e eu gostaria muito que você viesse conhecer o pessoal. Vou te mandar uma fita com as músicas'", disse Brad ao podcast Let There Be Talk.

Jeff Ament (à esq.) e Eddie Vedder (à dir.) do Pearl Jam no festival "Made In America" - Drew Gurian/AP - Drew Gurian/AP
Jeff Ament (à esq.) e Eddie Vedder (à dir.) do Pearl Jam
Imagem: Drew Gurian/AP

"Eu estava apavorado. Nunca tinha saído do país. Peguei meu passaporte, fiquei ouvindo as músicas e pensando que aquela era minha grande chance", continuou. Chegando lá, o Pearl  Jam recepcionou o músico, mas as coisas não saíram como planejado ao longo da semana em que tocaram juntos.

O baterista afirmou que já conhecia Eddie há algum tempo, mas não se integrou bem. "Resumindo, não teve um clique musical, principalmente com Jeff Ament, que é um baixista incrível, um cara legal, mas é o caso clássico. Não importa quem você seja, química é tudo. Não estava dando certo. Eu simplesmente não era o cara", completou.

Na volta da Inglaterra, ainda no mesmo ano, Brad formou o Rage Against the Machine com Tom Morello, Zack de la Rocha e Tim Commerford.