Baterista do Rage Against the Machine conta como quase tocou no Pearl Jam
O ano era 1991 e Brad Wilk tinha apenas 23 anos quando o telefone tocou. Era simplesmente Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam ainda em ascensão. O grupo de Seattle estava na Inglaterra mixando seu primeiro álbum, "Ten", e precisava de um novo baterista.
"Eu recebo uma ligação do Eddie [Vedder] e ele diz 'perdemos nosso baterista e eu gostaria muito que você viesse conhecer o pessoal. Vou te mandar uma fita com as músicas'", disse Brad ao podcast Let There Be Talk.
"Eu estava apavorado. Nunca tinha saído do país. Peguei meu passaporte, fiquei ouvindo as músicas e pensando que aquela era minha grande chance", continuou. Chegando lá, o Pearl Jam recepcionou o músico, mas as coisas não saíram como planejado ao longo da semana em que tocaram juntos.
O baterista afirmou que já conhecia Eddie há algum tempo, mas não se integrou bem. "Resumindo, não teve um clique musical, principalmente com Jeff Ament, que é um baixista incrível, um cara legal, mas é o caso clássico. Não importa quem você seja, química é tudo. Não estava dando certo. Eu simplesmente não era o cara", completou.
Na volta da Inglaterra, ainda no mesmo ano, Brad formou o Rage Against the Machine com Tom Morello, Zack de la Rocha e Tim Commerford.
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