Acusação de plágio é tentativa de lucrar, dizem criadores de "Stranger Things"

O advogado de Matt e Ross Duffer, criadores de "Stranger Things", disse nesta quarta-feira (04) que a acusação de plágio na série da Netflix é "completamente sem mérito" e "apenas uma forma de tentar lucrar" em cima da obra.
Alex Kohner completou que o cineasta Charlie Kessler "não teve contato com os criadores durante a produção de 'Stranger Things'" e que "os irmãos Duffer jamais viram o filme dele ou discutiram o projeto com Alex".
"Esta é apenas uma tentativa de lucrar a partir da criatividade e trabalho duro de outras pessoas", completou o advogado.
O caso
Segundo a imprensa americana, a ação a foi movida nesta segunda (2) em Los Angeles pelo produtor e diretor Charlie Kessler. Premiado no festival Hamptons International, o curta "Montauk" explora na trama experimentos secretos promovidos pelo governo, um dos motes de "Stranger Things".
Na ação, Kessler afirma ter ficado perplexo após o lançamento da série, em 2016, afirmando que Matt e Ross Duffer não só se apropriaram de seu roteiro como haviam batizado a atração, em um primeiro momento, como "The Montauk Project", no que seria uma clara referência a seu trabalho.
O produtor afirma ainda que, em 2014, durante uma festa no Festival de Cinema de Tribeca, ele e seus agentes apresentaram o conceito de "Montauk" aos Duffer como uma série completa, mas as conversaram não tiveram prosseguimento.
A conversa teria acontecido "dentro das práticas da indústria do entretenimento"; Ou seja, os irmãos não poderiam divulgar, usar ou aproveitar as ideias contadas por Kessler sem a sua permissão ou sem oferecer-lhe uma compensação. O diretor quer indenização em dinheiro com reparação de danos materiais.
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