Autópsia de Prince indica altas doses de analgésico no corpo do cantor

A agência de notícias Associated Press revelou nesta terça-feira detalhes sobre a autópsia de Prince, que morreu aos 57 anos em 21 de abril de 2016. Segundo a AP, especialistas que viram o exame afirmam que o cantor morreu por causa de elevadas doses de fentanila em seu corpo.
A polícia já havia indicado que a causa da morte de Prince, um dos maiores nomes da música pop, havia sido uma overdose acidental da fentanila, um opióide analgésico 50 vezes mais poderoso que a heroína. O exame divulgado nesta terça pela AP revela que a taxa da substância no corpo do cantor era extremamente alta. Prince tinha uma concentração de fentanila de 67,8 microgramas por litro de sangue, sendo que a literatura médica registra mortes com concentração de mais de 3 microgramas por litro.
"A quantidade disso no sangue dele era extremamente alta, mesmo para pacientes com dores crônicas que são tratados com fentanila", afirmou o médico Lewis Nelson, responsável pelo serviço de emergência da Rutgers New Jersey Medical School.
Analgésicos opioides foram encontrados na casa do cantor Prince após sua morte repentina em 2016, e investigadores foram informados de que o músico tinha um histórico de crises de abstinência "que seriam o resultado do abuso de medicamentos sob receita", de acordo com documentos judiciais divulgados no ano passado.
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