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De corpo pintado, modelo vai seminu ao Lolla: "Nudez é arte"

Modelo tira a roupa no Lollapalooza - F Mídia Press/Divulgação
Modelo tira a roupa no Lollapalooza Imagem: F Mídia Press/Divulgação

Felipe Pinheiro

Do UOL, em São Paulo

24/03/2018 19h42

De corpo pintado de vermelho, branco e azul, as cores do Lollapalooza, o modelo Gabriel Leão, 20, resolveu tirar a roupa para expressar seu amor pelo festival, que acontece no Autódromo de Interlagos de São Paulo.

Na chegada ao evento, Gabriel parou em frente ao logo do Lolla. Posou para fotos, sorriu e, num ato de ousadia, tirou a sunga. Ele, porém, fez as imagens atrás de um paredão para evitar problemas com a polícia.

"Não tive vergonha, já posei nu para duas revistas europeias quando trabalhava como modelo. A nudez para mim é arte, manifesto com o meu corpo aquilo que quero passar para as pessoas. Acho que a sociedade deveria ficar nua e sentir a liberdade que é. Agora a reação das pessoas é sempre muito engraçado. Muitas curtem a ideia, outras acham um absurdo, falam palavrões, mas no geral a galera curte, virei atração, muitos pediram para fazer fotos comigo por conta da pintura corporal. Eu gosto disso!", disse ele, que cobriu as partes íntimas com as mãos.

Na edição do ano passado do festival, o modelo e repórter fez uma tatuagem em homenagem ao Lolla. No que depender dele, as loucuras não vão terminar por aí.

"Fiz minha tatoo no punho enquanto rolava o show do metálica ano passado, foi muito emocionante. Este ano vim com o corpo pintado e vou entrar só de sunga. A minha vontade é de no próximo ano vir nu, acho que seria uma experiência libertadora", declarou.

Gabriel explicou por que, para ele, o Lolla é mais do que um festival de música. O modelo baiano, de Salvador, disse que o evento reaviva nele a lembrança da vinda a São Paulo.

"Sempre amei música, amo bandas de pop e rock. Em 2012, quando cheguei em São Paulo era justo no final de semana do festival, me lembro que larguei as malas e fui correndo curtir, a energia foi tão boa que eu tive a certeza que meus planos na cidade dariam certo,  na mesma semana arrumei emprego como repórter em uma emissora de TV e por isso amo o festival. Eu fui contagiado pela aquela energia. Desde então venho todos os anos".