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Atração no Lolla, Royal Blood diz que tem show perfeito para grandes palcos

A banda Royal Blood foi uma das atrações do Festival Bonnaroo, nos Estados Unidos - Divulgação/Red Bull Content Pool
A banda Royal Blood foi uma das atrações do Festival Bonnaroo, nos Estados Unidos
Imagem: Divulgação/Red Bull Content Pool

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

22/03/2018 08h13

É difícil acreditar que o Royal Blood, formado por apenas duas pessoas --o baixista, Mike Kerr, e o baterista, Ben Thatcher-- consiga fazer um som tão pesado como o que faz sem a ajuda das guitarras.

Nesta quinta-feira (22), em São Paulo, o público terá a chance de conferir como esse som é feito, quando o Royal Blood se apresentará para 1.200 pessoas no Cine Joia. No dia seguinte, a banda volta a tocar na capital paulista, desta vez no festival Lollapalooza. Na última quarta-feira, eles abriram o show do Pearl Jam, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Ao UOL, o vocalista e baixista Mike Kerr comentou sobre as diferenças em se apresentar em palcos tão diferentes no Brasil. "Gosto de tocar em lugares pequenos porque são intimista. Por outro lado, os grandes palcos são bons porque o som é bem mais alto", brincou.

Formada em 2013, o Royal Blood ganhou projeção mundial logo em seu primeiro disco, lançado no ano seguinte. Em 2015, eles vieram ao Brasil pela primeira vez, onde foram uma das principais atrações do Rock in Rio.

"Desde o primeiro dia, sempre soubemos que nosso som era bom. Mas nunca imaginei que fossemos tão longe", afirmou. "Toda vez que estou no palco e vejo o público, eu penso: 'Wow!' Nunca imaginei que poderia ser assim. Me surpreendo todas as vezes. Digo que temos um som único".

E esse som único foi moldado, segundo Mike, a partir de influências muito variadas, que vão de Deftones a Elton John. "Muita coisa nos influenciou nos últimos anos", afirmou. "Mas o que mais me atrai, coincidentemente, são os músicos começados com 'J'. Jimi Hendrix, John Bonham, Jimmy Page, Josh Homme, Jeff Buckley? Todos são lendas".

Experiência em grandes festivais é o que não falta. Só em 2017, o grupo foi uma das principais atrações de Glastonbury (Inglaterra), Roskilde (Dinamarca), Austin City Limits (Texas), Governor's Ball (Nova York), Bonnaroo (Tennessee), entre outros. Neste ano, eles já tocaram no Lollapalooza Chile e Argentina e vão se apresentar no Estereo Picnic Festival, em Bogotá, na Colômbia.

"Shows em grandes festivais são os que mais têm funcionado para a gente", afirmou Mike. "Acho que a nossa apresentação é perfeita para palcos grandes. Quanto mais alto o som, melhor".

Serviço:

No Cine Joia

Quando: 22 de março (quinta-feira)
Quanto: de R$ 130 a R$ 260 (ingressos esgotados)
Onde: Praça Carlos Gomes, 82. Sé. São Paulo

No Lollapalooza

Quando: 23 de março (sexta-feira)
Quanto: de R$ 400 a R$ 800 (restam poucos ingressos)
Onde: Autódromo de Interlagos

Assista ao clipe da nova música "Lights Out"