Atração no Lolla, Royal Blood diz que tem show perfeito para grandes palcos
É difícil acreditar que o Royal Blood, formado por apenas duas pessoas --o baixista, Mike Kerr, e o baterista, Ben Thatcher-- consiga fazer um som tão pesado como o que faz sem a ajuda das guitarras.
Nesta quinta-feira (22), em São Paulo, o público terá a chance de conferir como esse som é feito, quando o Royal Blood se apresentará para 1.200 pessoas no Cine Joia. No dia seguinte, a banda volta a tocar na capital paulista, desta vez no festival Lollapalooza. Na última quarta-feira, eles abriram o show do Pearl Jam, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Ao UOL, o vocalista e baixista Mike Kerr comentou sobre as diferenças em se apresentar em palcos tão diferentes no Brasil. "Gosto de tocar em lugares pequenos porque são intimista. Por outro lado, os grandes palcos são bons porque o som é bem mais alto", brincou.
Formada em 2013, o Royal Blood ganhou projeção mundial logo em seu primeiro disco, lançado no ano seguinte. Em 2015, eles vieram ao Brasil pela primeira vez, onde foram uma das principais atrações do Rock in Rio.
"Desde o primeiro dia, sempre soubemos que nosso som era bom. Mas nunca imaginei que fossemos tão longe", afirmou. "Toda vez que estou no palco e vejo o público, eu penso: 'Wow!' Nunca imaginei que poderia ser assim. Me surpreendo todas as vezes. Digo que temos um som único".
E esse som único foi moldado, segundo Mike, a partir de influências muito variadas, que vão de Deftones a Elton John. "Muita coisa nos influenciou nos últimos anos", afirmou. "Mas o que mais me atrai, coincidentemente, são os músicos começados com 'J'. Jimi Hendrix, John Bonham, Jimmy Page, Josh Homme, Jeff Buckley? Todos são lendas".
Experiência em grandes festivais é o que não falta. Só em 2017, o grupo foi uma das principais atrações de Glastonbury (Inglaterra), Roskilde (Dinamarca), Austin City Limits (Texas), Governor's Ball (Nova York), Bonnaroo (Tennessee), entre outros. Neste ano, eles já tocaram no Lollapalooza Chile e Argentina e vão se apresentar no Estereo Picnic Festival, em Bogotá, na Colômbia.
"Shows em grandes festivais são os que mais têm funcionado para a gente", afirmou Mike. "Acho que a nossa apresentação é perfeita para palcos grandes. Quanto mais alto o som, melhor".
Serviço:
No Cine Joia
Quando: 22 de março (quinta-feira)
Quanto: de R$ 130 a R$ 260 (ingressos esgotados)
Onde: Praça Carlos Gomes, 82. Sé. São Paulo
No Lollapalooza
Quando: 23 de março (sexta-feira)
Quanto: de R$ 400 a R$ 800 (restam poucos ingressos)
Onde: Autódromo de Interlagos
Assista ao clipe da nova música "Lights Out"
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.