Pré-venda de filme sobre Edir Macedo chega a 3 milhões de ingressos
Há um mês em pré-venda, o filme “Nada a Perder – Contra tudo. Por todos”, que conta a história do bispo Edir Macedo, conseguiu a façanha de vender 3,1 milhões de ingressos antecipados. A informação foi confirmada pela Paris Filmes, produtora do longa.
O filme só estreia no dia 29 de março, mas algumas sessões do fim de semana de estreia nas principais capitais já estão esgotadas. Nas redes Cinépolis e Cinemark, a maior parte das sessões ainda têm ingressos disponíveis nas primeiras fileiras.
No caso do Cinépolis, a compra do ingresso tem sido impulsionada pelo sorteio de uma viagem a Israel, “com um acompanhante e seu líder religioso”, e mais dez viagens para visitar o Templo de Salomão, principal sede da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Paulo.
“Nada a Perder" é baseado na trilogia escrita pelo próprio líder religioso da Universal e se trata da nova aposta da Record nos cinemas, após o sucesso da adaptação da novela “Os Dez Mandamentos” para a tela grande em 2016.
Dividido em duas partes, cada filme está orçado em algo entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões. Petrônio Gontijo interpreta o bispo em sua maturidade. Também estão no elenco Dalton Vigh, André Gonçalves, Eduardo Galvão e Beth Goulart.
Segundo o colunista do UOL Flávio Ricco, a Record tem montado uma megaoperação para promover o filme. Além de uma série especial para o “Jornal da Record” e reportagens para o “Domingo Espetacular”, o plano inclui a exibição de 16 chamadas diárias até o dia do lançamento e o envio de uma equipe ao exterior para colher depoimentos de atores famosos que já interpretaram personalidades marcantes em filmes biográficos.
Recorde e polêmica
A produção bíblica "Os Dez Mandamentos" vendeu pouco menos de 3 milhões na pré-venda e, após a estreia, se tornou o filme nacional com mais ingressos vendidos desde a criação da Embrafilme, em 1970, com 11,2 milhões.
No fim de semana de estreia, no entanto, a reportagem do UOL presenciou lugares vagos em sessões tidas como esgotadas. A ação envolveu a Igreja Universal, que teria distribuído ingressos nos cultos.
A comunicação da igreja, na época, negou a compra de ingressos e afirmou apenas apoiar, “juntamente com nossos grupos voluntários e de projetos beneficentes em todo Brasil, que o público em geral tenha a oportunidade de assistir ao filme.”
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