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"Walking Dead" volta prometendo maior despedida da série até agora

Rick, Carl e Michonne do nono episódio da oitava temporada de "The Walking Dead" - Divulgação
Rick, Carl e Michonne do nono episódio da oitava temporada de "The Walking Dead"
Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

25/02/2018 04h00

ATENÇÃO: O texto abaixo contém spoilers. Não leia se não estiver em dia com a série e não quiser saber o que acontece. 

“Walking Dead” retorna neste domingo (25) prometendo a despedida mais emocionante da série até agora: a de Carl (Chandler Riggs), que no oitavo episódio da oitava temporada, exibido em dezembro, revelou ter sido mordido por um zumbi.

O ocorrido com o filho de Rick (Andrew Lincoln) chacoalhou a série, que vinha seguindo um ritmo morno e com a audiência em queda livre. E, ao que tudo indica, aqui não há chances de uma reviravolta como a ressurreição de Jon Snow em “Game of Thrones”: Chandler cortou os cabelos, que mantinha longos por causa do personagem, e elenco e equipe da série já disseram, mais de uma vez, que ele dará seu adeus definitivo neste capítulo.

Mas como, afinal, isso aconteceu? A morte de Carl já era especulada entre os fãs aplicados que caçam spoilers da série na web, mas não tem paralelo nos quadrinhos que inspiraram a série, onde o personagem está muito bem, obrigado.

A mordida em si foi revelada por Carl a Rick e Michonne (Danai Gurira) na última cena da série em 2017, deixando a conclusão do drama para a segunda metade da oitava temporada. Mas é provável que ela tenha ocorrido dois episódios antes, quando o rapaz e  Siddiq foram atacados por zumbis a caminho de Alexandria. Em certo momento, Carl se torna alvo de duas criaturas – e uma delas surge movendo a cabeça em direção ao seu tronco, onde a mordida apareceu depois.

Ainda que haja muita incerteza sobre o futuro de “Walking Dead” pós-Carl, uma coisa é certa: o impacto de sua morte será o principal motor dos próximos episódios da série. Chandler Riggs afirmou que o personagem está deixando à história um “legado duradouro”, enquanto Andrew Lincoln contou que Rick lidará com a “dor inacreditável” de perder o filho nessa segunda metade da temporada.

E o resto, como está?

Fora a iminente morte de Carl, porém, “Walking Dead” ainda tem muito a resolver. Afinal, a guerra contra Negan (Jeffrey Dean Morgan) continua a pleno vapor. A última aparição do vilão e dos Salvadores, inclusive, foi durante um intenso ataque a bombas contra Alexandria, que fez com que a comunidade de Rick se escondesse em túneis subterrâneos.

O Reino também se encontra em maus lençóis. Ao longo dos episódios anteriores, a comunidade liderada por Ezekiel (Khary Paton) teve a maior parte de seu exército dizimada pelos Salvadores, e a tigresa Shiva morreu ao ser atacada por zumbis. No último episódio, o Reino foi invadido, e o rei conseguiu salvar o que restou de seu povo, mas acabou capturado.

Em Hilltop, Maggie (Lauren Cohan) se firma como uma das lideranças mais fortes da série. Ela mostrou que não está para brincadeiras quando, após uma emboscada, matou um Salvador que estava preso e o deixou em um caixão para ser encontrado pelo resto de seu grupo. Só há um único problema: a atriz Lauren Cohan está envolvida em uma difícil negociação salarial com os produtores da série, por ganhar bem menos do que seus colegas homens, e já foi escalada para um piloto de outra produção.

Oceanside traz um problema diplomático à vista. Enid (Katelyn Nacon), em uma missão secreta com Aaron (Ross Marquand), matou uma mulher que na verdade era uma das líderes do grupo. Será que a possível aliança contra Negan foi por água abaixo?

De qualquer forma, é certo que a guerra irá chegar a sua conclusão ainda nesta temporada, conforme o showrunner Scott M. Gimple revelou. Isso casa com declarações recentes de Norman Reedus, o Daryl, que entregou que os novos episódios irão amarrar as pontas soltas deixadas pela série até agora. Será que agora “Walking Dead” recupera o fôlego?

"The Walking Dead"

Onde: Fox
Quando: domingos, às 23h30