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Em programa, mulher de Chris Cornell critica preconceito contra viciados

O cantor Chris Cornell canta com Prophets of Rage no dia 20 de janeiro de 2015 no Taragram Ballroom, em Los Angeles - Kevin Winter/Getty Images North America/AFP Photo
O cantor Chris Cornell canta com Prophets of Rage no dia 20 de janeiro de 2015 no Taragram Ballroom, em Los Angeles Imagem: Kevin Winter/Getty Images North America/AFP Photo

Do UOL, em São Paulo

21/02/2018 14h00

Pela primeira vez participando de um programa ao vivo após a morte do marido, Vicky Cornell abriu o jogo e revelou detalhes do vício de Chris Cornell que levaram ao suicídio do cantor em maio de 2017.

Segundo a viúva, o líder do Soundgarden "amava sua vida" e "assim que saía do palco era um pai normal". Vicky culpa a benzodiazepina, usada contra dores físicas e receitada após o vocalista machucar o ombro, pelo trágico fim do marido.

"O cérebro de alguém que usa uma substância dessa é diferente de quem não usa. Ele teve uma recaída. Em uma semana ele tomou mais de 20 pílulas... e em um período de nove dias foram 33", lembrou a mulher no "Good Morning America".

Vicky completou. "Você acredita que o vício é uma opção, mas não é. Acredito que se tivesse menos preconceito sobre isso, mais pessoas iriam se posicionar. Meu marido estava longe de ser o rock star drogado. Ele não era. Ele simplesmente era o melhor marido, o melhor pai. Eu perdi minha alma gêmea e o amor da minha vida".