Garota é condenada a 40 anos de prisão por esfaquear amiga para escapar do Slender Man
Uma garota de 16 anos, que tinha 12 quando esfaqueou 19 vezes uma amiga após "confudi-la" com o Slender Man, um personagem de terror surgido na internet, foi condenada a 40 anos de prisão em uma instituição mental de tratamento nos Estados Unidos.
Morgan Geyser esfaqueou Payton Leutner após acreditar que a garota fosse a encarnação do Slender Man. Leutner sobreviveu após ter se arrastado e pedido ajuda a uma ciclista. Morgan contou com a ajuda de outra amiga, Anissa Weier, que já havia sido condenada a 25 anos em uma instituição de tratamento mental.
O juiz Michael Bohren deu a pena máxima como "uma maneira de proteger a comunidade". "Não podemos esquecer que foi uma tentativa de assassinato", afirmou.
O advogado da garota disse que ela sofre de problemas mentais. "Ela tem uma condição de saúde que ela não escolheu ter", afirmou. Alguns exames apresentados pelo advogado sugerem que ela sofra de esquizofrenia.
Popularizar a tragédia
A história do crime e o surgimento desse personagem na internet vai virar um filme. Ele também já virou um documentário na HBO. O pai de uma das meninas não concorda com o filme. "É um absurdo produzir algo deste tipo. Estão popularizando a tragédia. Tudo que estão fazendo é estender a dor dessas famílias".
3 Comentários
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No Brasil, para um juiz condenar à pena máxima cominada na lei (Cod. Penal, Lei de Tóxicos,.....) deve se dobrar em tripas e coração na fundamentação da sentença para que seja mantida na superior instância, lá no USA basta alegar que a reprimenda serve para proteger a comunidade e receberá o beneplácito das superiores instâncias para ser mantida. Por isto a cultura jurídica americana dá de 10x0 no brasil (b minúsculo mesmo), pois lá repudiam o garantismo de botequim em que tudo é motivo para manter o réu solto para que cometam outros crimes. Lá dão valor ao verdadeiro garantismo para aplicação JUSTA da lei ao caso.
É assim que deve ser. É assim que funciona a justiça num país sério e de 1º mundo. A sociedade, as pessoas de bem, devem ser preservadas.