Briga entre DC e Marvel é saudável, diz quadrinista brasileiro Ivan Reis
A agenda na CCXP 2017 (Comic Con Experience) do artista Ivan Reis, 41, um dos quadrinistas mais bem-sucedidos do Brasil no exterior, foi digna de superstar. Perseguido pelos fãs onde quer que fosse, ele participou dos quatro dias de evento dividindo seu tempo dando autógrafos, fazendo desenhos, visitando stands parceiros e participando de diversos painéis.
Desde 2004, Ivan Reis é artista exclusivo da DC, onde atuou em diversos títulos, como The Terrifics, Superman e Lanterna Verde, mas o destaque mesmo veio com Aquaman. Ao lado de Geoff Johns, eles revitalizaram o personagem nas HQs.
Entre um painel e outro, o quadrinista conversou com o UOL no estande de uma marca de refrigerantes, onde ele estava para divulgar os desenhos exclusivos dos heróis da Liga da Justiça que ele fez para as garrafas da bebida.
Ivan respondeu a principal dúvidas dos fãs: afinal, por que o Aquaman é tão zoado? "Foi por causa daquele desenho dos 'Superamigos'. Depois veio o Cartoon Network zoando com ele nos comerciais. Tudo virou uma grande brincadeira", contou. "Mas acreditei no potencial estético do personagem. Acho ele muito forte. O Geoff Johns também acreditou na brincadeira. Acho que muita gente no mundo dos quadrinhos se identificou", completou.
O artista também comentou sobre a "briga" entre os fãs das editoras DC e Marvel. "É saudável essa briga se for feita de maneira amigável, sem violência, sem insultos", afirmou. "É natural. Faz parte. Chega a ser parecido com times de futebol, mas não tão forte. Eu gosto das duas editoras. Cresci lendo elas, só que tenho mais afinidade com os personagens da DC porque trabalho lá".
Liga da Justiça
Ivan, que desenhou um cartaz exclusivo para o filme "Liga da Justiça" no Brasil, falou também sobre os comentários negativos que o longa-metragem recebeu dos fãs. "Gostei bastante do filme, mas a história é de uma fase diferente daquela que eu trabalhei. O espaço que o Superman recebeu na história foi o ideal, nem a polêmica com o bigode me incomodou", defendeu.
Sobre as críticas, Ivan disse que elas são saudáveis e necessárias. "Nenhum filme é 100%, nem nunca vai ser em nenhum gênero. As críticas ajudam a construir filmes melhores e a alinhar os próximos passos da editora e do estúdio. Temos que filtrar as críticas desnecessárias, que são feitas só para ofender, daquelas críticas que são sensatas. E isso é fácil de diferenciar".
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