Não é só mágica: youtuber Pyong Lee hipnotiza até famosos em canal
O apresentador Celso Portiolli jurou que se chamava Tabule. A youtuber Kéfera viu sua cachorra voar. Fátima Bernardes não conseguir descolar as mãos.
Mágico, ator e dançarino, Pyong Lee, 23, já colecionava seguidores há alguns anos, mas seu canal no YouTube (@Pyong Lee), hoje com mais de 2,5 milhões de inscritos, bombou mesmo depois que começou a hipnotizar seus convidados.
O interesse pela hipnose surgiu ao observar seus ídolos da mágica. "Como mágica e hipnose mexem com a mente, muitas vezes elas andam juntas", conta Lee ao UOL. Antes de hipnotizar o convidado, ele explica que nem tudo é brincadeira. "Hipnose é uma ciência e não deve ser feita em casa, sem preparo. Sem estudo você pode travar o corpo, ativar um trauma", alerta. Mas garante que não há risco de induzir alguém a fazer algo perigoso. "O subconsciente, que está no comando durante a hipnose, te protege. Não existe esse risco".
OAB? Nem hipnotizado
Filho de coreanos, Pyong Lee tem na certidão de nascimento o nome Jaime Young Lae Cho. O nome artístico foi adotado quando começou a fazer mágicas, aos 16 anos. Os truques o levaram a vários programas de TV, como "Qual é o Seu Talento?", "Programa da Eliana", ambos no SBT, e "Domingão do Faustão", na Globo. Mas foi na internet que ele se encontrou.
Quanto tinha 21 anos, Lee decidiu criar com alguns amigos o canal no YouTube Cubo X, "que não deu muito certo, porque nem todo mundo se dedicava", conta. O canal que leva seu nome surgiu em seguida, há dois anos, e conta com sua intensa dedicação. Recentemente, ele se propôs a fazer uma maratona e publicar vídeos todos os dias durante um mês. No período, conseguiu atrair mais de 700 mil assinantes.
Paralelamente, o jovem se formou em direito e dava aulas de coreano, mas "isso foi mais para agradar a família", ele diz. "Minha família queria muito que eu fizesse o exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], mas eu não quero. Eles eram muito contra tudo, a mágica, o YouTube. Agora não dá para dizer que eles curtem, mas aceitaram que é isso o que eu quero".
E Pyong quer mais. Além de continuar com seu canal, ele quer se especializar na hipnose clínica. "Vem me fascinando cada vez mais a ideia de tratar com hipnose. É possível tratar coisas como depressão, fobias, asma, vício em álcool, drogas e dores em geral", diz. E retomar a carreira de direito mais para frente? Nem com o poder da mente.
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