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Verissimo tem alta após implantação de marca-passo e vai para quarto

O cronista Luis Fernando Verissimo foi transferido para o quarto do hospital onde está internado - Eduardo Anizelli/Folhapress
O cronista Luis Fernando Verissimo foi transferido para o quarto do hospital onde está internado Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

02/04/2016 14h03

Um dia após se submeter à implantação de um marca-passo, Luis Fernando Verissimo teve alta da unidade coronariana do Hospital Pró-Cardíaco e foi transferido para o quarto. O estado de saúde do escritor é estável, de acordo com boletim médico divulgado pela instituição. 

Verissimo está internado desde o dia 25 no hospital, que fica no Rio de Janeiro, para tratar um quadro de pneumonia e arritmia cardíaca. Na última sexta, a instituição já havia informado que a implantação do marca-passo foi bem-sucedida. 

Segundo o boletim divulgado na quinta-feira, a pneumonia foi controlada. 

Ainda não há previsão para Verissimo deixar o hospital. 

No final de 2012, o escritor chegou a ficar 24 dias internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, vítima de uma infecção. Na ocasião, o escritor passou por sessões de hemodiálise e precisou da ajuda de aparelhos para respirar.

Biografia

Verissimo, que é filho do também escritor Érico Verissimo, nasceu em Porto Alegre (RS) em 26 de setembro de 1936. Cronista do cotidiano, o escritor tem mais de 60 títulos publicados e é colunista dos jornais "O Globo", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora".

Ele publicou seu livro mais recente, a coletânea de crônicas "As Mentiras Que as Mulheres Contam" em outubro de 2015. O livro é a continuação de um dos maiores best-sellers do autor, "As Mentiras Que os Homens Contam", lançado em 2000.

O escritor é saxofonista desde a década de 1950 e tem uma banda, a Jazz 6, que é considerada "o menor sexteto do mundo" por contar apenas com cinco integrantes.

Entrevistado pelo UOL em julho do ano passado, Verissimo comentou a popularização da literatura estrangeira no Brasil, que faz com que a lista de obras mais vendidas no país esteja sempre dominada por títulos blockbusters.

"Existe um inegável colonialismo cultural que leva o público a acreditar que só o que vem de fora é bom. E, geralmente, os best-sellers aqui são best-sellers no mundo todo, já chegam aqui bem promovidos", disse.