Antonio Nóbrega diz no "Roda Viva" que a arte ficou "cerebral demais"
O músico, dançarino, ator e compositor Antonio Nóbrega disse, durante participação no programa "Roda Viva" desta segunda-feira (24) que a arte contemporânea ficou cerebral demais.
"A arte contemporânea ficou excessivamente cerebral. Ela abdicou do lúdico e do sensorial. E a arte popular é a arte que traz mais o universo sensorial e lúdico para a arte."
Nóbrega estreou nos cinemas na última quinta-feira (20) com o filme "Brincante", que faz um retrato de sua obra. Durante o programa, ele criticou ainda o uso dos termos cultura popular e cultura erudita. Segundo ele, as duas expressões não são necessariamente dicotômicas.
O artista pernambucano chamou a cultura dos Centros de Tradições Gauchescas, do Sul do país, como elitista. "A cultura dos CTGs tem um recorte elitista. O patrimônio negro não é convidado a fazer parte dessas cultura ibérica."
Antes de finalizar sua participação, Nóbrega chegou a ensaiar alguns passos de frevo diante dos mediadores do programa.
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