Bienal atrai público inferior à edição de 2012
Pouco antes da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo chegar ao seu fim neste domingo (31), a organização divulgou alguns números sobre o evento. A projeção é que, ao longo de dez dias, 720 mil pessoas tenham passado pelo Pavilhão de Exposições do Anhembi – 30 mil a menos do que na última edição, em 2012. O recorde de público foi no sábado, quando o lugar recebeu quase 130 mil visitantes.
Ao todo, duas mil instituições de ensino públicas e privadas foram ao Anhembi, levando aproximadamente 120 mil alunos. “Esse é nosso objetivo, formar leitores, fazer com que possam estar no nosso mundo para construírem um futuro melhor para o Brasil”, disse emocionada Karine Pansa, presidente da Câmera Brasileira de Livros, a realizadora do evento.
Uma das principais características desta edição da Bienal foi a programação cultural, que visou proporcionar aos visitantes experiências diversas ao redor do livro, como encontros com os autores e sessões de autógrafos. De todos os eventos, o de maior sucesso de público foi o papo com Cassandra Clare (“Os Instrumentos Mortais”), seguido pelas conversas com Kiera Cass (“A Seleção”), Harlan Coben (“Confie em Mim”) e Maurício de Sousa (“A Turma da Mônica”).
Outros destaques foram os shows de Zélia Duncan e Emicida no Anfiteatro, que recebeu ao todo 6400 pessoas, mesmo número do Salão de Ideias, onde as mesas Diálogos Sobre Fotografia e Outras Narrativas, com Sebastião Salgado, Ironia Fundamental, com Antônio Prata, Xico Sá e Gregório Duvivier, e Relatos do Oriente, com Milton Hatoum, Elias Khoury e Safa A-C Jubran, atraíram o maior número de leitores. “A tônica do nosso trabalho foi fazer uma programação diferente na Bienal para que o público pudesse ficar marcado”, declarou Francis Manzoni, coordenador da curadoria da Bienal, que ficou sob responsabilidade do Sesc.
4 Comentários
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Sempre vou a Bienal, mas esse ano a desorganização estava demais... Preços exorbitantes e sem contar o sistema de recebimento via cartão crédito/ débito, não funcionava. Vi vendedores com as máquinas nas mãos saírem para procurar sinal, se não perdiam a venda. Por ser um evento de grande público, o Anhembi deve rever tais conceitos, o aluguel do espaço é caríssimo e o serviço prestado um lixo... Uma água mineral R$ 5,00???? Mais caro do que muitos livros que comprei para a biblioteca que faço na sala para meus alunos... Afff
Já deixei a tempo de ir a bienal.não é um lugar prazeroso.Primeiro pelo local, o Anembi que já ficou cansativo.Como pode uma cidade como São Paulo, não fazer um outro local para grandes feiras, onde a circulação e a temperatura para quem frequente não seja massificante.Os preços dos livros também são iguais a que encontramos em qualquer boa pesquisa da internet,ou seja, não se ecomomiza nada. Estacionamento caro e praça de alimentação defasada.Enfim, vamos fazer um maior e mais moderno centro de convenções e feiras que São Paulo merece.