Morre, aos 75 anos, o dramaturgo Fauzi Arap
O autor e ator de teatro Fauzi Arap morreu, aos 75 anos, na manhã desta quinta-feira (5). Arap lutava há alguns anos de um câncer na bexiga. O dramaturgo será velado na Catedral Ortodoxa e o enterro está previsto para essa sexta-feira (6), às 11 horas, no Cemitério São Paulo.
Formado em engenharia civil, Arap começou sua relação com o teatro nos anos 50, como ator. Fez parte da fase amadora do Teatro Oficina, liderado por José Celso Martinez Correa.
Destacou-se em sua estreia profissional, em 1961, com "A Vida Impressa em Dólar", de Clifford Odetts e direção de José Celso Martinez Corrêa, levando os prêmios Saci e Governador do Estado.
Sua estreia na direção acontece em 1965 quando adapta para os palcos "Perto do Coração Selvagem" , de Clarice Lispector. Em 1967, dirigiu "Dois Perdidos Numa Noite Suja", de Plínio Marcos, dividindo o palco com Nelson Xavier.
Em 1968, foi convidado por Tônia Carrero para dirigir "Navalha na Carne", também de Plínio Marcos, o que tornaria um de seus mais importantes trabalhos.
Arap também foi responsável por projetar nacionalmente o nome de Maria Bethânia ao dirigi-la no show "Rosa dos Ventos", de 1971. Quatro anos depois, ele assume a posição de autor, com "Pano de Boca". Dois anos depois, recebeu o Prêmio Molière de melhor autor por "O Amor do Não". Em 1983 conquistou o Prêmio Mambembe de melhor autor por "Quase 84".
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