Vistoria no Memorial da América Latina é adiada por falta de luminosidade
A visita de reconhecimento da equipe do Instituto de Pesquisas Técnicas (IPT) ao auditório Simón Bolivar, no Memorial da América Latina, que avalia as condições do edifício após o incêndio da última sexta-feira, não pôde ser concluída nesta terça (3), devido à falta de luminosidade e a dificuldades de acesso no local.
O auditório abrigava uma tapeçaria de 620 metros quadrados da artista Tomie Ohtake, que, segundo a assessoria do memorial, foi destruída pelas chamas.
Já a escutura “Pomba”, de Alfredo Ceschiatti, que estava do lado de fora do auditório, foi coberta de fuligem, sofrendo pequenas avarias. Ela será restaurada. A outra obra do Simón Bolivar, o quadro “Agora”, de Victor Arruda, não foi danificada no incêndio.
Uma nova vistoria deve ser feita nos próximos dias, após a instalação de equipamentos especiais de iluminação no auditório. Somente após o laudo final do IPT, sem previsão de conclusão, será possível mensurar as condições do edifício, que pode ser demolido, reformado ou reconstruído.
Segundo o Corpo de Bombeiros, não há risco de desabamento do teto, mas o piso pode ceder em vários níveis.
O Memorial da América Latina não possui alvará de funcionamento para o auditório Simón Bolívar, que foi atingido pelo incêndio. Segundo a Secretaria Municipal de Licenciamentos, o documento estava irregular desde 1993.
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