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Autora avisou Colin Firth antes sobre a morte do marido de Bridget Jones

Collin Firth e Renée Zellweger em cena de "Bridget Jones" - Reprodução
Collin Firth e Renée Zellweger em cena de "Bridget Jones" Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

01/10/2013 12h45

Após chocar os fãs com a morte do personagem Mark Darcy, no terceiro livro da série Bridget Jones, "Mad About Boy", a escritora Helen Fielding revelou que ligou pessoalmente para o ator Colin Firth, intérprete do personagem no cinema, para dar a notícia.

"Foi uma das (conversas) mais estranhas que eu já tive", relatou a autora ao programa de televisão americano "Today", que vai exibir a entrevista na íntegra na próxima segunda-feira (7).

"Eu tive que perguntar a Colin se ele estava sentado, se ele estava com alguém ao lado. Do jeito que estávamos falando, parecia, literalmente, que alguém tivesse morrido. Mas depois caímos na risada, porque não havia ninguém morto", disse Fielding, deixando em aberto se haverá uma participação do ator no próximo filme da série.

Em trecho do novo livro, publicado pelo jornal "The Sunday Times", a protagonista Bridget Jones revela em seu diário que Darcy --seu marido e pai de seus dois filhos-- morreu cinco anos antes daquele momento. Foi o bastante para causar comoção entre os fãs nas redes sociais. Muitos leitores foram extremamente contrários ao novo rumo da história. 

A nova aventura de Bridget Jones chega ao Brasil no dia 30 de outubro pela editora Companhia das Letras.

"Saga" vendeu 15 milhões de livros
O primeiro romance de Fielding, "O Diário de Bridget Jones", saiu em 1996, e "Bridget Jones: No Limite da Razão" em 1999. Os dois livros venderam mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo.

O apelo trapalhão da personagem foi levado às telonas em dois filmes estrelados por Renée Zellweger como Bridget, junto com Hugh Grant e Colin Firth como Mark Darcy, e provocou uma enxurrada de colunas, livros, programas de televisão e outros filmes do gênero.

O personagem de Darcy nos romances de Fielding pega seu nome emprestado do herói distante de "Orgulho e Preconceito", criado no século 19 pela escritora inglesa Jane Austen.

Alguns fãs se recusaram a aceitar que Fielding pudesse matar seu Darcy, um advogado que defende os direitos humanos e que resgata Bridget de uma prisão tailandesa no segundo filme.

A famosa personagem, que saiu da coluna de jornal de Fielding escrita nos anos 1990, também vai enfrentar os desafios da mídia social. Agora, ela também vai lamentar por não ter seguidores o bastante no Twitter.

* Com informações da Reuters